O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), pode se ver obrigado a promover uma minirreforma em seu secretariado por causa das eleições de 2014, quando deverá reforçar quadros do seu próprio partido e dos aliados para uma disputa que promete ser bastante apertada diante do atual quadro sucessório.
Um dos nomes mais especulados seria do secretário de Governo de Cuiabá, Fábio Garcia, nome novo na política, mas de família tradicional. Fábio é neto do ex-governador Garcia Neto que teve outros membros da família também na política como o suplente do senador Blairo Maggi, o ex-prefeito de Cuiabá, ex-deputado estadual e federal por três mandatos, Rodrigues Palma.
Com a direção do PSB Regional nas mãos, Mauro Mendes terá que trabalhar arduamente para recuperar o partido que já esteve entre os mais importantes de Mato Grosso antes da debandada promovida pelo atual presidente do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), recém fundado e comandado pelo deputado federal, Valtenir Pereira que hoje é desafeto do prefeito de Cuiabá e do senador Pedro Taques por causa da proximidade do partido com a presidente Dilma Rousseff.
Outro nome que nas três eleições disputadas por Mauro Mendes o acompanhou é do secretário Suelme Biella. Mas existem outros possíveis candidatos que disputaram as eleições e ficaram como suplentes como o também secretário Antenor Figueiredo e o ex-secretário Rogério Varanda, mas podem ser importantes na estratégia de formar votos de coligação para se conquistar vagas para deputado federal ou estadual.
Mauro Mendes poderá ter que abrir mão de parte de sua equipe para reforçar a campanha eleitoral e ter palanque para ganhar representantes importantes na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa, sem deixar de esquecer a necessidade de reforçar a candidatura do senador Pedro Taques ao governo do Estado que necessita de palanque e ganhar musculatura para as eleições de 2014.
Como não se tem ainda definido os palanques que atuarão nas eleições do próximo ano que deverão ser verticalizadas por causa da disputa presidencial que promete ser acirrada, é bem provável que ainda as decisões demorem para acontecer para a população, mas nos bastidores já existe toda uma articulação para fechar as chapas e começar a trabalhar o processo sucessório que precisa de amarrações como as candidaturas proporcionais.