Sempre na posição de contemporizador, o governador Blairo Maggi (PR), respirando mais aliviado após os problemas médicos com a 1ª dama, Terezinha Maggi, disse que antes de 22 de abril o seu partido não vai tomar medidas decisivas em relação a 2010, nem com relação a nomes, nem com relação a partidos. Ele considera o 1º secretário da Assembleia, Sérgio Ricardo, como um dos nomes do partido, mas acha que as movimentações feitas pelo parlamentar estão fora de propósito, pois o seu partido está negociando com outras agremiações do arco de aliança que reúne pelo menos 13 siglas.
Além de citar o nome de Sérgio Ricardo, Maggi citou ainda outros postulantes como o empresário Mauro Mendes e o ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti, como possíveis nomes dentro do PR e manifestou desconhecimento em relação à decisão do PMDB de lançar o nome do vice-governador, Silval Barbosa (PMDB), como candidato. “É um direito de todos os partidos, PMDB, PP, DEM, e também do PR apontar eventuais nomes, mas daí querer dar a questão como definida é um pouco precipitado”, assinalou Blairo Maggi, que escorregou e não respondeu quanto ao seu futuro político.
Mesmo assim, quando perguntado se ele deixaria o mandato no final deste ano para seu vice, Maggi voltou a assinalar que essas discussões somente a partir do final de abril vão ser colocadas na mesa, “mas ainda não se tem uma decisão formalizada a respeito do assunto”, ponderou ele. Novamente perguntado se no mandato Silval Barbosa teria maiores condições de viabilizar sua candidatura, de bate-pronto Blairo Maggi respondeu que sim “e muita chance”, rindo para os jornalistas.
O governador participou do lançamento do Programa MT Pré-Vestibular, que vai permitir a 10 mil pessoas em 25 municípios de todas as regiões de Mato Grosso, gratuitamente participarem de aulas semi-presenciais, via satélite, com professores de cursinho para ampliarem as chances de conquistar uma vaga nos vestibulares das Universidades Federal e Estadual e também nas particulares. “É a oportunidade do filho do pobre concorrer de igual para igual com o filho do rico na disputa por vagas de ensino superior”, disse o governador, lembrando que além do cursinho, as pessoas poderão disputar bolsas de estudo para faculdades particulares.
“Sinto que estou resgatando um compromisso da campanha de 2002 quando defendi que o pobre tem que ter as mesmas chances de estudar que os ricos”, ponderou.