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Eleição para presidência de comissão na Assembleia gera embate entre deputados

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O clima ficou tenso após a escolha dos deputados estaduais Sebastião Rezende (PSC) para presidente e Oscar Bezerra (PSB) para vice-presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa. A escolha ocorreu na última terça-feira, porém, o assunto foi amplamente discutido na sessão realizada ontem.

Para Bezerra, houve uma tentativa de interferência do líder do governo, deputado Wilson Santos (PSDB), na escolha dos membros comissão – a mais importante e pela qual passam todas as matérias que vão para a Assembleia Legislativa.

“Quero manifestar minha insatisfação da forma deselegante que o líder do governo conduziu o processo de escolha na comissão. Tanto eu como o Sebastião somos da base do governo, me considero da base mesmo tendo sido excluído pelo líder. Peço ao Palácio que não se intrometa nas questões da Assembleia. Temos legitimidade, sob pena de colocar a base em situação constrangedora. Porque quando é para votar algo, somos acionados, mas quando é para fazer parte de algo somos considerados oposição. Essa interferência do líder é de muito baixo nível”, afirmou Oscar Bezerra da tribuna.

Toda a polêmica se deu por conta de uma suposta movimentação por parte do líder do governo em tentar trocar alguns nomes da comissão. Santos teria tentado emplacar como presidente ou vice o deputado Pedro Satélite (PSD), coisa que não foi bem aceita por Bezerra. Outra situação é o fato da comissão ter um deputado abertamente oposicionista ao atual governo, Zeca Viana (PDT).

Além de Rezende e Oscar, compõe a comissão os deputados Dilmar Dal Bosco, Pedro Satélite e Zeca Viana (membros titulares). Já Max Russi, Janaina Riva, José Domingos, Wancley Carvalho e Wilson Santos são membros suplentes.

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