A pouco mais de 40 dias para a eleição da Mesa Diretora que comandará a Câmara de Cuiabá nos próximos dois anos, o clima é de tranquilidade na Casa, apesar da movimentação, já intensificada, para o pleito interno. Diferente da conturbada disputa no início do ano passado, quando o vereador cassado João Emanuel Moreira Lima (PSD) conquistou a presidência do Legislativo, desta vez, a tendência é que não haja disputa.
Eleito presidente da Câmara em dezembro do ano passado, após a destituição de João Emanuel do cargo, o vereador Julio Pinheiro (PTB) conquistou o direito a reeleição e deve concorrer em chapa única.
Como os possíveis candidatos para o cargo devem registrar-se somente na hora do pleito, em 25 de agosto, intensificam-se as amarrações de apoio, inclusive do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), que apesar de não defender abertamente a reeleição do petebista, teria ratificado o apoio de sua base à candidatura.
As surpresas de última hora devem ser minimizadas pela quantidade de parlamentares que disputam as eleições de outubro. Em plena campanha, eles devem ficar fora da disputa interna já que, se eleitos, não poderão assumir os cargos na Mesa Diretora.
Além do presidente, estão em disputa as vagas de primeiro e segundo vice-presidentes e primeiro e segundo secretários e a promessa de uma gestão compartilhada.
Dos 25 vereadores que compõem o parlamento municipal, quase metade, ou seja, 12 deles efetuaram pedido de registro de candidatura. Único na disputa majoritária, Juca do Guaraná Filho (PT do B) concorre a uma vaga no Senado. Ricardo Saad (PSDB) tenta uma cadeira na Câmara dos Deputados. Enquanto Adevair Cabral e Renivaldo Nascimento, ambos do PDT, Adilson da Levante (PSB), Allan Kardec (PT), Leonardo de Oliveira (PTB), Marcrean dos Santos (PRTB), Lilo Pinheiro (PRP), Oséas Machado (PSC), Clovito Hugueney (SD) e Mário Nadaf (PV) disputam as vagas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).