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Edna insiste em pré-candidatura ao governo mesmo com PT sinalizando coligação

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: arquivo pessoal)

A professora da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Edna Sampaio, confirmou, ao Só Notícias, que mantém sua pré-candidatura ao governo do Estado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), mesmo que o presidente da sigla, deputado estadual Valdir Barranco, tenha sinalizado que a tendência é fazer uma composição, provavelmente, com Wellington Fagundes (PR), para tentar viabilizar um palanque para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba.

Conforme Só Notícias já mostrou, o PT publicou uma resolução em junho elencando a eleição de Lula como prioridade máxima, seguida do objetivo de fazer a maior bancada federal possível, de senadores, de reeleger os cinco governadores e, por fim, eleger deputados estaduais. Para a professora, a melhor forma de garantir um palanque para Lula em Mato Grosso é com uma candidatura própria.

“As candidaturas que se apresentam até agora são contrárias ao PT e às agendas trabalhistas votadas recentemente no Congresso. Não podemos nos aliar a estas pessoas que têm uma história recente de golpe no País. E a situação dos outros estados onde se formarão alianças para o Lula é diferente de Mato Grosso. Não teremos isso [apoio] com o Wellington [Fagundes] ou com o Mauro [Mendes]”, justificou.

A decisão do PT pode ser tomada no dia 28, quando o partido organiza um encontro de delegados para definir táticas eleitorais. A sugestão de Edna, que conta com apoio de lideranças como o Professor Henrique do Sintep e de Lúcio Cabral, além de lideranças sindicais e sociais, é que o partido procure o PCdoB, um aliado natural em nível nacional, e que deixe as portas abertas para o PSOL, que, por enquanto, rechaça uma aproximação.

Edna destaca que a insistência em sua pré-candidatura, já vetada num encontro anterior, não desrespeita o Partido dos Trabalhadores, que, segundo ela, “é diverso, democrático e que tem posições internar diferentes em todas as eleições”, nem a resolução que busca um palanque para Lula.

“O PT não é de caciques e a militância participa das decisões. Respeito muito a liderança do nosso presidente, Valdir Barranco, e tenho conversado com ele sobre isso, mas acredito que a única forma de termos um palanque para o Lula em Mato Grosso é com candidatura própria”, enfatizou.

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