O ex-secretário de Fazenda, da Casa Civil e da Secopa do governo estadual está prestando novo depoimento, neste momento, na justiça federal, sobre os empréstimos fraudulentos que iriam para políticos mato-grossenses, empresas e até veículos de comunicaçãoi e seriam pagos com dinheiro público. "Em respeito à Justiça Federal, em respeito ao processo, não vou declarar absolutamente nada até o trânsito em julgado", disse, referindo-se ao processo. Foi a única declaração dada por Eder desde que saiu da cadeia, semana passada. Ele ficou 81 dias preso em Brasília e Cuiabá.
Eder chegou, sem advogado, no fórum. Pela manhã, o advogado Paulo Lessa informou que não o acompanharia porque não conseguiu mais contato com seu cliente e não teria recebido honorários. Outro advogado estaria acompanhando sua oitiva.
É o terceiro depoimento que ele presta nos últimos 10 dias e o primeiro após ter sido solto.
Eder é acusado de ser o principal operador dos empréstimos, conforme delatou o empresário Junior Mendonça, que também estava envolvido em transações financeiras ilegais. Junior disse para a Polícia Federal, que deflagrou a Operação Ararath, que Eder usava nomes do ex-governador Blairo Maggi e do governador Silval Barbosa para serem feitos empréstimos muitos deles feitos via empresa de Junior, que fazia empréstimos e cobrava juros.
O Ministério Público Federal pediu e o STF autorizou também a prisão do deputado estadual José Riva, que ficou 3 dias no presídio da Papuda, em Brasília, e foi solto. Também houve buscas e apreensões na casa do governador Silval Barbosa, que acabou detido por posse ilegal de arma, pagou fiança de R$ 100 mil e foi liberado.
(Atualizada às 15:22h)
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