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Dirigente tucano descarta desistência de Maluf à prefeitura de Cuiabá

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O presidente estadual do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, considera irreversível a pré-candidatura do também deputado tucano Guilherme Maluf à Prefeitura de Cuiabá. A afirmação foi feita ontem, durante reunião da cúpula da sigla na qual foram mapeados cerca de 40 pré-candidatos a prefeito pela agremiação e concorrentes a vereador em 138 cidades de Mato Grosso.

Nilson alegou que Maluf já avançou na formação de alianças e deverá ter pelo menos apoio de 7 legendas, inclusive o PTB do prefeito Chico Galindo, que desistiu da reeleição. Os petebistas têm sido assediados principalmente pelo PSD do ex-deputado Carlos Brito, que entrou na corrida pelo Palácio Alencastro na semana passada.

"A candidatura do Guilherme é irreversível porque ele está num bom momento e a população tem dado sinais de que esse projeto é viável", afirmou Nilson. Com a confirmação do apoio do PTB, a legenda de Galindo deve ter preferência na indicação do candidato a vice na chapa. Essa definição, no entanto, deve ocorrer somente no final do mês, com a realização das convenções partidárias. Os tucanos já agendaram para o dia 30 a convenção a ser realizada no Hotel Fazenda Mato Grosso.

Além de Cuiabá, o PSDB confirmou ontem candidatura a prefeito de Rondonópolis, com o ex-vice-governador Rogério Salles. Em Sinop, a agremiação fechou discussão na semana passada e deve lançar um concorrente do grupo: o ex-deputado estadual Dilceu Dal Bosco (DEM) ou o suplente de deputado federal Roberto Dorner (PSD). Quem for escolhido após pesquisas de intenção de voto será respaldado pelas agremiações. "Nós administramos a prefeitura de Sinop por 8 anos consecutivos com apoio do DEM. Não seria justo agora impormos um nome. No caso do PSD, o partido é novo e veio somar nesse bom momento que estão. Então, temos que apoiar essa iniciativa", completa Nilson.

O PSDB tem atualmente 6 prefeitos entre 141 municípios de Mato Grosso. A legenda ainda tenta se recuperar da revoada deflagrada a partir de 2002, quando Dante de Oliveira deixou o governo do Estado e o grupo foi derrotado pelo atual senador Blairo Maggi. "Mas o importante é que quem ficou com a gente é porque acredita realmente nos ideais. Não temos nada a oferecer, mas temos bandeiras e propostas e nosso objetivo é a presidência da República em 2014", completa o dirigente tucano.

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