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Dinheiro para dossiê elaborado em MT foi retirado por ‘criminosos profissionais’

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O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-presidente da comissão, vem a Cuiabá pegar cópia do relatório preliminar do delegado Diógenes Curado, responsável pelo inquérito. Ontem, Jungmann conversou por telefone com o juiz Jefferson Schneider, titular da 2ª Vara Federal do Mato Grosso. Segundo ele, Scheneider disse que os ”criminosos” que fizeram o translado e a retirada do dinheiro são profissionais. “É coisa de bandido profissional e competente. Eles fizeram de tudo para evitar o rastreamento, para burlar o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e impedir que fosse detectada a origem do dinheiro”, acusou o parlamentar.

O diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, afirmou ser possível identificar, ainda antes das eleições, no dia 29, parte da origem do dinheiro que seria usado por um grupo de petistas para a compra do dossiê contra os tucanos. Lacerda recebeu, em seu gabinete, os presidentes do PSDB, Tasso Jereissati (CE), e do PFL, Jorge Bornhausen (SC). “A ansiedade que os senhores sentem, a polícia também sente. A de vocês é política, a nossa é técnica e profissional”, comentou o chefe da PF, durante o encontro.

Ao sair, Bornhausen agradeceu a receptividade, mas voltou a criticar o andamento das investigações: “Há uma demora (no desfecho do inquérito) e como temos acusações na imprensa de que o ministro da Justiça (Márcio Thomaz Bastos) tem procurado orientar réus e ao mesmo tempo interferir no trabalho, nós acreditamos que a PF pode atuar de forma autônoma nessa investigação, sem a presença de um criminalista na defesa de um candidato, seu patrão, já que ele é ministro”, afirmou, segundo o Correio Braziliense . “O que nós pedimos é que a PF, com a sua autoridade e sem ficar atendendo a pedido do criminalista do Lula, faça o seu trabalho e revele à sociedade”, afirmou o presidente do PFL.

Mesmo depois da conversa , Jereissati e Bornhausen protocolaram um manifesto de protesto contra a demora em se desvendar a origem dos R$ 1,7 milhão com que os petistas comprariam o dossiê contra o PSDB do empresário Luiz Antônio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas. “Toda a sociedade aguarda ansiosa a verdade sobre esse crime. Já se passaram 30 dias e a PF até agora não apontou sequer a responsabilidade pelos dólares”, criticou o pefelista.

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