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Dilmar não descarta ser candidato a secretário de Zeca mas quer “unidade” para eleição na Assembleia

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O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) não descartou ser candidato a primeiro secretário na chapa que pode ser encabeçada por Zeca Viana (PDT) na disputa pela pela mesa diretora da Assembleia Legislativa, neste domingo. “Se for um bom projeto, não tem problema nenhum, mas temos que construir esta conversa. Ainda haverá muito diálogo. Tenho participado de, pelo menos, umas oito reuniões, por dia, para definir o assunto”, afirmou o parlamentar ao Só Notícias. Ele e Zeca são aliados do governador Pedro Taques.

O democrata deixou claro que espera um consenso na disputa e reclamou da desunião do Partido da República, que pode ter Mauro Savi e Emanuel Pinheiro em chapas opostas. “O PR não poderia estar nesta desunião. Eu sou parceiro para buscar o consenso desde o primeiro dia. A Assembleia tem que ser independente de governo e ter unidade parlamentar”, ressaltou. 

O nome de Dilmar começou a ser ventilado como primeiro-secretário na chapa de Zeca Viana nesta semana, após o rompimento do pedetista com Guilherme Maluf (PSDB), considerado até então como o candidato do governo Pedro Taques (PDT).

A crise teria começado durante uma reunião, com a presença dos seis parlamentares eleitos pela base governista, mas que, até semana passada, articulavam uma chapa com os eleitos pela oposição, liderados por Savi.

O motivo do desentendimento teria sido a decisão de Maluf de deixar o bloco de Savi, então candidato a primeiro secretário, para retornar à base do governo. Outro fator que teria pesado foi o convite do tucano ao deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho (PR) para ser o candidato a primeiro secretário, em substituição a Eduardo Botelho (PSB), ligado a chapa de Emanuel Pinheiro (PR).

Zeca Viana não teria concordado com a postura de Maluf porque as decisões criaram conflitos com a base governista. O grupo, que passava a contar com 16 parlamentares (o que garantiria uma vitória fácil), acabou com dois candidatos a presidente, Maluf e Emanuel Pinheiro (PR), e sem uma definição quanto ao primeiro secretário.

Contrariando o que tem defendido o governo, Zeca se reuniu com o bloco de Savi e criou um 'novo grupo'. Do encontro teria saído a decisão pela candidatura dele a presidente, tendo Dilmar ou Wagner Ramos (PR) no cargo de primeiro secretário.

Além destes, o pedetista ainda teria sustentado conseguir o apoio de mais dois parlamentares do bloco governista, reunindo para esta chapa, pelo menos, 12 votos. Se a composição se mantiver até domingo (1º), Zeca tem grandes chances de ser eleito, já que o bloco governista, que passaria a também contar com 12 deputados, continua rachado.

Ainda que ele se restabeleça e haja um empate, a vitória seria do pedetista, tendo em vista que seria eleito o mais velho dos candidatos a presidente, conforme o Regimento Interno da Assembleia. Zeca Viana tem 58 anos enquanto Maluf e Emanuel têm 51 e 49, respectivamente. O encontro de Zeca com o grupo de Savi ocorreu durante a manhã e terminou por volta das 13h. Depois disso, todavia, o pedetista teve uma série de outras reuniões no período da tarde, algumas delas com deputados da base governista, incluindo o próprio Maluf.

A chapa encabeçada pelo pedetista ainda não está fechada nem garantida na disputa, mas pode criar um embate entre Zeca Viana e Pedro Taques. Isso porque foi por articulação do governo que Maluf abandonou o grupo de Savi. O governador nunca simpatizou com a candidatura do republicano a primeiro secretário. Savi, por outro lado, não deve ter cargo na chapa de Zeca. Ele teria recuado definitivamente do projeto de se manter na Mesa Diretora.

Além dele, Romoaldo Júnior (PMDB), que também está neste novo bloco e seria um possível candidato, não faz questão de concorrer. Dessa forma, o bloco, além de contar com o apoio da oposição – o desejo de Zeca Viana sempre foi garantir governabilidade à gestão Pedro Taques – representa a renovação no comando do Poder Legislativo. 

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