O líder do governo na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal Bosco (DEM), que foi apontado pela deputada Janaína Riva (MDB) como um dos possíveis nomes de consenso do parlamento estadual para disputar uma vaga no Senado caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirme a cassação da senadora Selma Arruda por abuso de poder econômico e prática de Caixa 2 na campanha passada, não descartou a possibilidade de concorrer ao cargo, mas deixou claro que o momento ainda não é adequado para falar em nova eleição.
“Nós estamos na política e estamos sujeitos a isso, mas eu tenho defendido que tudo deve ser discutido no momento certo. Tem que aguardar o Tribunal Superior definir se é ou não pela manutenção da cassação. Aí sim nós começamos a discussão, vendo a questão do governador Mauro Mendes, do vice-governador Otaviano Pivetta, do Jayme Campos, que é o grande líder do nosso partido, para que a gente possa sentar com os partidos que estão na base do governo e que a gente veja qual a definição e a linha que nós vamos seguir”, declarou.
Dilmar concordou com o posicionamento da deputada Janaína Riva em indicar algum nome da Assembleia, agradeceu pela lembrança, e adiantou esperar que o possível indicado tenha um perfil municipalista.
“Acho que pode [ter indicação da Assembleia]. Temos que sentar, todos os parlamentares, e ver se tem realmente esta intenção e verificar o perfil de cada um e que tenha esta definição de ser municipalista, principalmente, porque entendo que a política tem que ser municipalista, o político tem que estar presente nos municípios, junto com os vereadores , vice-prefeitos e prefeitos. Este eu acho que é o perfil”, completou.
Além de Dilmar, Janaína citou o nome do presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (DEM), e do primeiro-secretário da casa, Max Russi (PSD).
No DEM, também é cogitado o nome do ex-governador Júlio Campos, que já manifestou publicamente o interesse. Além deles, o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) se movimenta e o MDB afirma que terá candidatura própria, cogitando, inclusive, o nome do deputado sinopense Juarez Costa, que já descartou a possibilidade.