A presidente Dilma Rousseff (PT) pediu aos 27 governadores, entre eles o de Mato Grosso, Pedro Taques (PDT), parceria para enfrentar e superar a crise econômica pela qual o país está passando. Ela abriu a reunião, esta tarde, no Palácio do Planalto, em Brasília, citando que a crise econômica está em nível mundial, porém, destacou que o cenário difícil não pode ser utilizado como desculpa.
A presidente ressaltou o desafio econômico apontando que pretende combater a inflação e promover o equilíbrio fiscal. Para isso, destacou a importância da articulação entre o governo federal e os governos estaduais para aprimorar os indicadores econômicos.
No discurso, Dilma também propôs uma cooperação federativa para reduzir o número de homicídios no Brasil. Além de também reduzir o número de pessoas encarceradas no país.
Sobre a crise política enfrentada, ela que “pessoalmente sei suportar pressão e até injustiça, isso é algo que qualquer governante tem que saber, que faz parte da sua atuação e também quero dizer que tenho o ouvido aberto e o coração aberto para saber que o Brasil que cresceu e não se incomoda é o Brasil que nós queremos".
O discurso de abertura da presidente terminou. A NBR, TV do governo federal, cortou a transmissão ao vivo da reunião informando que os assuntos agora seriam debatidos entre os governadores.
A ideia desta reunião é construir um pacto pela governabilidade e minimizar a crise política que atualmente o governo federal vive. A "agenda positiva" a ser discutida inclui a proposta de unificação da alíquota do ICMS interestadual, além da medida provisória que institui o Fundo de Desenvolvimento Regional e Infraestrutura e o Fundo de Auxílio à Convergência das Alíquotas.
(Atualizada às 15h50)