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Dilma afastou cúpula do ministério por saber de distribuição de dinheiro vivo

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A presidente Dilma Rousseff não afastou a cúpula do Ministério dos Transportes apenas por simples suspeitas de corrupção. Informação publicada no site do jornalista Claudio Humberto afirma que a presidente foi informada sobre o novo “mensalão” implantado pelo Partido da República (PR) por órgão de inteligência do governo, que teria detectado distribuição de dinheiro vivo para parlamentares.

O caso deverá ser remetido a Polícia Federal para investigações. Aliado a isso, a Controladoria-Geral da União (CGU), a pedido de Dilma, já está realizando um “pente-fino” em várias licitações e obras autorizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e também da Valec. Ainda segundo o jornalista, estariam envolvidos mais de 30 parlamentares do PR e outros dez de partidos menores na folha de pagamento do “mensalão” no órgão.

O escândalo, denunciado primeiramente pela revista Veja, derrubou o ex-chefe de gabinete do Ministério dos Transportes, Mauro Barbosa, o ex-assessor do órgão, Luiz Tito, do presidente da Valec, José Francisco das Neves, o “Juquinha”, e do diretor do Dnit, Luiz Antônio Pagot, que em uma manobra, tirou férias para retardar sua demissão. O ex-ministro Alfredo Nascimento também caiu com o caso.

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