Oficialmente criado após a aprovação da reforma administrativa, o Gabinete de Articulação e Desenvolvimento Regional começa a se estruturar para colocar em prática políticas que retomem a função original dos consórcios municipais. Segundo o secretário extraordinário de Estado, Eduardo Moura, os conglomerados de municípios tiveram distorcidas suas finalidades iniciais, que eram de aproximar o Governo dos cidadãos.
Em entrevista, Moura ponderou, no entanto, que o principal desafio da pasta será a transformação de Mato Grosso em um estado mais justo. A meta da atual administração é reduzir as diferenças entre as cidades em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). “O que não podemos é ter cidades pujantes e cidades menos favorecidas, que estão envelhecendo, cujos jovens estão indo embora porque não há oportunidades”.
Entre os ajustes feitos pelo Gabinete está a nomeação de superintendentes que atuarão como braços do Governo em cada um dos 15 consórcios. A presença da administração estadual nos municípios, conforme ressaltou o gestor, foi uma exigência do governador Pedro Taques para colocar em prática o que está previsto no plano de governo.
Ainda na entrevista, Moura falou sobre o aprimoramento do programa mato-grossense de municípios sustentáveis e a necessidade de que o Estado continue crescendo economicamente, mas sem deixar de propiciar a preservação ambiental.