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Desembargador mantém prisão de Silval alegando que liberdade poderia prejudicar investigações

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O voto do desembargador Rondon Bassil foi lido, agora há pouco, durante sessão da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Ele desempatou o julgamento decidindo pela manutenção da prisão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Na sessão anterior, o desembargador decidiu pelo pedido de vistas para analisar melhor a situação.

Bassil citou as interceptações telefônicas anexadas no processo, principalmente, a conversa entre Silval e o vice-presidente da República, Michel Temer. Esta conversa girou em torno da prisão da ex-primeira-dama Roseli Barbosa, que é acusada de envolvimento em um outro esquema de desvio de recursos públicos quando comandou a Secretaria de Estado de Assistência Social.

O desembargador reconheceu a necessidade da prisão do ex-governador para que o andamento das investigações e do processo sobre o suposto esquema de concessão de benefícios fiscais caminhem sem interferência. Em liberdade, Silval poderia prejudicar possíveis novas fases da investigação.

Na sessão anterior, o relator do processo, desembargador Alberto Ferreira, já havia se manifestado contra o pedido de liberdade. Já o desembargador Pedro Sakamoto votou pela soltura.

Desta forma, Silval continuará preso em uma cela do Centro de Custódia da capital. Ele está preso desde o mês passado, acusado de integrar o grupo que pedia dinheiro em troca de liberação de incentivos fiscais.

Os ex-secretários de Estado de Fazenda, Marcel de Cursi, e de Indústria e Comércio, Pedro Nadaf, também tiveram os pedidos de liberdade negados.

(Atualizada às 16h)

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