Os deputados estaduais decidiram, esta manhã, em sessão, que a CPI para investigar a gestão da Universidade Estadual de Mato Grosso vai ser instalada provavelmente em fevereiro, quando terminar o recesso. O deputado Alexandre Cesar, que preside a Comissão de Educação, pediu às lideranças partidárias que cedessem à bancada do PT a possibilidade de indicar um nome para CPI. Por ter bancada reduzida, apenas dois parlamentares, o Partido dos Trabalhadores não teve direito de indicar um nome para integrar a comissão.
Como titulares foram indicados Percival Muniz (PPS), Jota Barreto (PR), Airton Português (PP), José Domingos Fraga (DEM) e Daltinho (PMDB). Suplentes ficaram Antônio Brito (PMDB), Dilceu Dal Bosco (DEM), Mauro Savi (PR), Antonio Azambuja (PP) e Guilherme Maluf (PSDB).
A criação foi pedida pelo deputado Percival para serem apuradas as falhas e vazamento de informações das provas do concurso público do governo estadual, que acabaram canceladas, e remarcadas para janeiro e fevereiro. O Ministério Público apreendeu computadores da comissão organizadora do concurso. O governo confirmou que os vazamentos de resultados foram das provas para delegado e biologia. Foi apurado ainda que os arquivos de computadores haviam sido apagados das máquinas mas foram recuperados graças a utilização de ferramentas eletrônicas específicas. O MP continua investigando o caso.