O presidente regional do PPS, Percival Muniz, abriu mão ontem, de forma oficial, de disputar a prefeitura de Rondonópolis em 5 de outubro próximo. Muniz disse que agora o PPS trabalha prioritariamente para eleger o maior número de vereadores e explicou que a sigla tem dois caminhos pela frente. “Temos a alternativa de apoiar o grupo do PMDB ou o do PR. Mas, a tendência, pelo que eu sinto aqui, diante de tudo que aconteceu, é de irmos junto com o PMDB”.
A decisão, segundo Percival Muniz, não vai caber a ele e sim ao diretório municipal. Ontem, o presidente local do PPS, José Antônio Medeiros, argumentou que vai conversar com todas as legendas, inclusive com o PR. “Vamos conversar com todos e somente teremos uma decisão no finalzinho”.
Percival Muniz explicou, durante a reunião que teve com os membros do PPS, que é para o partido evitar aspirações maiores como o cargo de vice, por exemplo.
O ex-prefeito explicou os motivos de não disputar a sucessão de Sachetti. Ele alegou, principalmente, a questão de não ter conseguido fechar um arco de alianças e restou apenas o próprio PPS, que tem cerca de 1min40 de tempo em televisão. “É muito pouco para mostrar o que fizemos”.
Ele comentou que vai evitar fazer uma oposição ácida ao governo Blairo Maggi a partir de agora. Muniz disse que vai evitar polemizar em relação ao governo. “Isso não quer dizer que eu estou na base”, avisou. O ex-prefeito negou que tenha conversado com o presidente da Câmara, Ananias Filho, em relação a uma aproximação ao PR. “Faz tempo que não falo com ele, apenas o encontrei em um casamento mas não conversamos sobre isso”.