Em defesa do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), o deputado federal Júlio Campos (DEM) pontuou que denúncias "infundadas" não podem afetar a realização de uma obra que representará modernização da mobilidade urbana em Cuiabá. Para ele, projeto técnico mostrou que a opção do VLT é a melhor por reunir as qualidades de modernidade, eficiência, durabilidade e consumo de energia ou invés de fóssil. "Mesmo sendo de um partido de oposição ao do governador do meu estado, meu partido não tem participação no staff, mas não vamos deixar jamais que Mato Grosso seja passado para trás mais uma vez".
O projeto estimado em R$ 1,1 bilhão para a implantar o VLT, já tem R$ 700 milhões em financiamento já aprovado pela presidente Dilma Rousseff, por meio da Caixa Econômica Federal. De acordo com o parlamentar o Bus rapid transit (BRT) é um modal de transporte coletivo que está em parte superado. Na capital mato-grossense geraria um custo elevado em função do número alto de desapropriações imobiliárias para sua instalação, com gastos estimados em R$ 1 bilhão, o que justificaria investir um pouco mais e ter um transporte mais moderno e durável que representará mais qualidade a sociedade da região.
O custo do VLT fica estimado em R$ 1,1 bilhão e o BRT em R$ 500 milhões, no entanto, os custos com a desapropriação ficam elevadíssimos previstos em mais de R$ 1 bilhão. Segundo o deputado, foi com surpresa que recebeu a denúncia combatendo o sistema escolhido para a modernização do transporte urbano entre Cuiabá e Várzea Grande, que é o conglomerado que vai sediar a Copa do Mundo. No entanto, o parlamentar afirma que somente após de muita discussão técnica, e sob o crivo popular que foi às ruas em defesa do VLT que a classe política entendeu que a melhor opção de Cuiabá seria o VLT.