“Não tenho inimigos ou adversários políticos. Trabalho para que nossos esforços representem avanços no desenvolvimento para Mato Grosso e sua gente, por isso coloquei meu nome como candidato ao Senado da República”, disse o deputado federal no sexto mandato consecutivo, Wellington Fagundes (PR).
Ele lembrou que já esteve na mesma condição de candidato ao Senado por duas vezes, em 1991 quando da eleição de Jayme Campos ao Governo e Júlio Campos ao Senado e em 2006 quando o seu grupo político lançou Blairo Maggi. “Não considero que um recuo, mas sim a definição das melhores escolhas naqueles dois momentos para Mato Grosso, por isso coloco agora meu nome e reafirmo, coloco, não imponho nada, apenas quero usar toda a experiência obtida nos seis mandatos que conquistei como deputado federal e ampliar a possibilidade de trazer uma relação ainda melhor para o Estado e seu desenvolvimento”, explicou Wellington Fagundes.
Ele saiu em defesa do PSB e do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, que foram criticados pelo também deputado Júlio Campos(DEM), lembrando que o prefeito na condição de representante da capital procura assegurar uma representatividade ainda maior para a cidade no Congresso Nacional. “Está correto o prefeito em buscar um arco de partidos políticos que se vitorioso permitirá a Cuiabá e a Mato Grosso condições de angariar mais recursos, melhor tratamento, pois estamos num Estado com seus municípios em fase de desenvolvimento e tendo sua economia centrada no setor primário, ou seja, produtor de matéria-prima que precisa agregar valor e se industrializar, por isso tão dependente do Governo Federal”, disse o parlamentar.
Wellington Fagundes sinalizou ainda que está aberto para conversar com qualquer candidato ou partido, mas que as decisões dentro do PR passam primeiro pela candidatura ou não do senador Blairo Maggi que é nome mais forte da sigla e depois por todos aqueles que detém mandatos e vão disputar as eleições deste ano. “A decisão não passa apenas por mim, mas por todo o partido e inclusive pela questão da sucessão presidencial, já que o PR está na base da presidente Dilma Rousseff que é candidata a reeleição neste ano”, explicou Wellington Fagundes lembrando que a questão nacional será preponderante nos entendimentos regionais.