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Deputado federal mato-grossense diz que não vê saída para a crise

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A falta de credibilidade para tomar as medidas drásticas que o país necessita para sair da crise e o baixo capital político na base de apoio são os maiores empecilhos da presidente Dilma Rousseff (PT) para restabelecer a governabilidade este ano. Essa é a opinião do deputado federal por Mato Grosso, Carlos Bezerra (PMDB), que prevê um ano “muito difícil” para a economia nacional.

“Francamente, não vejo saída para essa crise. É preciso ter coragem para enfrentá-la, tomar medidas drásticas e emergenciais, porém, o governo federal não consegue fazer isso. A pressão dos movimentos sindicais e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) engessam o governo do PT, travam tudo, não deixam o país andar”.

De acordo com ele, o governo insiste em manter uma política econômica totalmente equivocada e sem respaldo. “Estão usando a mesma política do governo Fernando Henrique Cardoso, a situação é bastante complicada. O que não deu certo com o PSDB lá atrás, com certeza não vai dar certo agora”.

Na visão do parlamentar, sem uma reforma de peso na Previdência Social, na política tributária e na economia, o governo não vai conseguir andar. “São reformas que precisam ser feitas urgentemente, a Previdência, por exemplo, está prestes a quebrar e se isso acontecer acaba tudo, já era governo. A reforma tributária está sufocando o crescimento do país, porque, ao invés de diminuir a carga sobre quem está economicamente ativo, o governo faz é aumentar os tributos, ninguém aguenta mais pagar tanto imposto e não ver nenhum resultado prático. O governo do PT até agora não fez nada, e não vai fazer, por que não tem credibilidade e nem capital político para isso”.

Sobre a questão do pedido de impeachment da presidente, que com a decisão do STF, de passar a decisão para o Senado Federal, praticamente volta o assunto à estaca zero, Bezerra disse ser este o menor problema da presidente. “O governo ganhou um fôlego político, mas continua enfraquecido, não vai conseguir recuperar a economia e muito menos adotar providências para dar uma esperança ao povo de que os problemas serão estabilizados. 2016 será tão ou mais difícil que 2015, podem acreditar”.

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