O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) depôs, esta tarde, por 4 horas na Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) sobre a emissão fraudulenta de cartas de créditos que resultou em uma operação policial com várias prisões de envolvidos em desvios de recursos públicos do Estado. Ele sustentou que não praticou nenhuma irregularidade. Fabris disse que representava politicamente a classe (dos fiscais e demais servidores fazendários) desde 1996.
“Duvido que encontrem a prova de envolvimento dele em algum crime”, acrescentou o advogado do deputado, Paulo Budóia.
O delegado responsável, Lindomar Tofoli, explica que só haverá algum indiciamento após a conclusão do inquérito, prevista para o próximo mês.
As investigações foram deflagradas a partir da operação Cartas Marcadas, realizada em dezembro do ano passado para apurar o pagamento de certidão de cartas de créditos de um grupo de agentes fazendários. Estima-se que o rombo ultrapasse R$ 250 milhões.