O deputado estadual Ulysses Moraes (DC), que se alçou à fama como líder do MBL em Mato Grosso durante os protestos contra o governo da petista Dilma Roussef e que se elegeu no ano passado com a defesa de corte nos privilégios dos políticos, apresentou um projeto de lei na Assembleia Legislativa propondo o corte de 50% no valor da verba indenizatória paga pelo parlamento aos deputados, reduzindo o atual valor de R$ 65 mil para R$ 32,5 mil.
Nas redes sociais ele disse que cumpriu uma promessa de campanha e ressaltou que está “cortando na própria carne”, embora o projeto não tenha sequer sido lido no plenário e deva enfrentar reprovação dos deputados. Ele disse que a medida deve economizar R$ 57 milhões nos próximos quatro anos.
“Cumprindo promessa de campanha, já está lançado no sistema o projeto de lei para reduzir verbas indenizatórias não só dos 24 deputados, como também de todos os servidores de alto escalão. A economia pode ultrapassar R$ 57 milhões em quatro anos”, divulgou.
Adiantando um conformismo com a possível reprovação do projeto, o parlamentar ressaltou que mesmo sem a obrigatoriedade pretende reduzir os custos em 50% no seu gabinete. Recentemente, Ulysses não aceitou uma proposta do deputado Max Russi (PSB), que permite aos deputados abrirem mão de toda a verba indenizatória em favor da Sala da Mulher. O Democrata Cristão disse que a matéria é inconstitucional.