O deputado estadual Walace Guimarães afirma estar tranquilo diante do risco de perder o mandato por infidelidade partidária, já que trocou o DEM pelo PMDB e foi acionado na Justiça pela Procuradoria Regional Eleitoral. Alega que a carta na qual a antiga legenda lhe prometeu não requerer a vaga com base na resolução 22.610/07 é um salvo conduto.
Walace disse que a carta do DEM é uma prova de que não tinha mais ambiente para permanecer na legenda depois das divergências com o ex-correligionário Júlio Campos, que deixou de apoiar na eleição a prefeito de Várzea Grande em 2008 em favor da reeleição do prefeito Murilo Domingos (PR).
“Todo mundo sabe que, desde aquela situação, não tinha mais clima de ficar no DEM. Sempre fui uma pessoa fiel ao partido, tanto é que foi a minha única filiação antes de aderir ao PMDB, mas não tinha como ficar daquele jeito”, afirmou Walace na inauguração da rodovia.
O pedido de cassação de Walace foi encaminhado ao TRE no último dia 9, quando também foi pedida a perda de mandato da deputada Chica Nunes (que migrou do PSDB para o DEM) soba mesma alegação de infidelidade partidária. O problema de Walace é que o procurador eleitoral avalia que a carta que o DEM entregou ao parlamentar na se encaixa nas hipóteses de justa causa para desfiliação.