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Deputado de MT aponta que nova lista de investigados na ‘Lava Jato’ não influenciará aprovação de projetos em Brasília

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 O deputado Federal Nilson Leitão (PSBD) avaliou, em entrevista, ao Só Notícias, que a divulgação da lista com os nomes dos alvos de inquéritos autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin – relator da “Operação Lava Jato” – não influenciará na tramitação e aprovação de projetos como a reforma trabalhista, por exemplo. “São inquéritos que estão sendo instalados e que estão em fase de investigação vai correr normalmente. Dará oportunidade para aqueles que forma citados se defenderem. O que é propina e o que é ‘caixa 2’tem uma grande diferença. Além disso, não influenciará em hipótese alguma na votação de projetos reforma”, disse Leitão, ao Só Notícias.

Fachin autorizou a Procuradoria Geral da República (PGR) a investigar 8 ministros, 3 governadores, 24 senadores e 39 deputados. Os pedidos se baseiam na chamada lista feita com base em delações de ex-executivos da empreiteira Odebrecht. Entre os ministros investigados está da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi (PP) por Mato Grosso. 

Segundo os delatores João Antônio Pacífico Ferreira e Pedro Augusto Carneiro Leão Neto, da Odebrecht, Blairo recebeu R$ 12 milhões durante campanha de 2006 ao governo de Mato Grosso. Segundo os delatores, o ministro tinha o apelido de "Caldo" dentro do sistema de propinas da empresa.

Maggi rebateu as acusações e lamentou seu nome ter sido incluído numa lista de pessoas citadas em delações da Construtora Odebrecht, sem que tivesse qualquer possibilidade de acesso ao conteúdo para ser defender. “Me causa grande constrangimento ter minha honra e dignidade maculadas, numa situação na qual não sei sequer do que sou acusado. Mesmo assim, gostaria de esclarecer que: 1. Não recebi doações da Odebrecht para minhas campanhas eleitorais; 2. Não tenho ou tive qualquer relação com a empresa ou os seus dirigentes. 3. Tenho minha consciência tranquila de que nada fiz de errado."

Além dele serão investigado o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS); ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD); ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Wellington Moreira Franco (PMDB); ministro das Cidades, Bruno de Araújo (PSDB-PE); ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB); ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Antônio Pereira (PRB);  ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (PMDB); ministro do Tribunal de Contas da União, Vital do Rêgo Filho; ministro da Cultura, Roberto Freire (PPS).

Governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB); do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD); do Acre, Tião Viana (PT); presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira (PMDB-CE);  senadores Antônio Anastasia (PSDB-MG), Romero Jucá Filho (PMDB-RR); Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG); Renan Calheiros (PMDB-AL); Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE);  Paulo Rocha (PT-PA); Humberto Costa (PT-PE); Edison Lobão (PMDB-PA); Cássio Cunha Lima (PSDB-PB); Jorge Viana (PT-AC); Lídice da Mata (PSB-BA); Ciro Nogueira (PP-PI); Dalírio José Beber (PSDB-SC); Ivo Cassol (PP-RO); Lindbergh Farias (PT-RJ); Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM); Kátia Abreu (PMDB-TO); Fernando Collor de Mello (PTC-AL); José Serra (PSDB-SP); Eduardo Braga (PMDB-AM); Omar Aziz (PSD-AM); Valdir Raupp (PMDB-RO); Ricardo Ferraço (PSDB-ES);

Deputado federais que serão investigados Rodrigo Maia (DEM-RM), presidente da Câmara, Paulinho da Força (SD-SP); Marco Maia (PT-RS); Carlos Zarattini (PT-SP); João Carlos Bacelar (PR-BA); Milton Monti (PR-SP); José Carlos Aleluia (DEM-BA); Daniel Almeida (PCdoB-BA); Mário Negromonte Jr. (PP-BA); Nelson Pellegrino (PT-BA); Jutahy Júnior (PSDB-BA); Maria do Rosário (PT-RS); Onyx Lorenzoni (DEM-RS); Vicente Paulo da Silva (PT-SP); Arthur Oliveira Maia (PPS-BA); Yeda Crusius (PSDB-RS); Paulo Henrique Lustosa (PP-CE); José Reinaldo (PSB-MA); João Paulo Papa (PSDB-SP); Vander Loubet (PT-MS); Rodrigo Garcia (DEM-SP); Cacá Leão (PP-BA); Celso Russomanno (PRB-SP); Dimas Fabiano Toledo (PP-MG); Pedro Paulo (PMDB-RJ); Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA); Daniel Vilela (PMDB-GO); Alfredo Nascimento (PR-AM); Zeca Dirceu (PT-SP); Betinho Gomes (PSDB-PE); Zeca do PT (PT-MS), Vicente Cândido (PT-SP); Júlio Lopes (PP-RJ); Fábio Faria (PSD-RN); Heráclito Fortes (PSB-PI); Beto Mansur (PRB-SP); Antônio Brito (PSD-BA); Décio Lima (PT-SC); Arlindo Chinaglia (PT-SP), Ana Paula Lima (PT-SC).

Rosalba Ciarlini (PP), prefeita de Mossoró (RN) e ex-governadora do Estado; Valdemar da Costa Neto (PR); Luís Alberto Maguito Vilela, ex-senador da República e prefeito de Aparecida de Goiânia entre os anos de 2012 e 2014; Edvaldo Pereira de Brito, candidato ao cargo de senador pela Bahia nas eleições 2010; Oswaldo Borges da Costa, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais; Cândido Vaccarezza, ex-deputado federal pelo PT. Guido Mantega, ex-ministro [de Dilma e Lula]; César Maia (DEM), vereador, ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-deputado federal; Paulo Bernardo da Silva, ex-ministro; Eduardo Paes (PMDB), ex-prefeito do Rio de Janeiro; José Dirceu ex-ministro [de Lula e Dilma]; entre outros. 

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