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Deputado critica o próprio partido e cobra retorno às origens

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O líder do PMDB na Assembléia Legislativa, deputado Zé Carlos do Pátio, lançou um alerta “pelo bem do futuro do partido” e pediu que ele retorne às suas origens. O parlamentar também estendeu sua avaliação às demais siglas para defender urgência na reforma política como forma de redimensioná-los em todos os sentidos.

“Atualmente, os partidos políticos estão se descaracterizando e se enfraquecendo em função de suas lideranças. O mandato tem que ser dos partidos, que possuem programas de governo, e seus filiados – incluindo os parlamentares – devem cumprir”, observou Pátio.

O parlamentar está há cinco mandatos – cerca de vinte anos – no PMDB e freqüentemente faz questão de frisar que o partido tem uma militância forte e dá suporte eficiente aos seus candidatos. Mas, faz ressalvas procurando mostrar mudanças sofridas.

“Até o advento da Constituinte, o PMDB tinha bandeiras de luta como a da redemocratização do país; a da anistia aos presos e aos exilados políticos; as “Diretas Já”; e a implantação da nova Constituição Federal. Agora, o partido só está garantindo a sustentabilidade democrática dos poderes constituídos”, disse o líder democrático.

Ele se referiu à última década em que o PMDB integrou o Governo FHC (dois mandatos) e os dois primeiros anos do Governo Lula. “Nosso partido tem o maior número de prefeitos, de senadores, de governadores e de vereadores no país, além de ser o segundo em deputados federais. O PMDB tem que deixar de ser uma ‘frente’ e ser um partido”.

Segundo o deputado, para o partido essa mudança significa constituir candidatura própria para presidente e rediscutir seu programa de governo. “Estou confiante no futuro do PMDB”, concluiu Zé Carlos do Pátio.

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