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Deputado critica governo Silval por aumentar pauta da madeira

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O deputado Dilmar Dal”Bosco (DEM) criticou, durante sessão da Assembleia, o governo estadual por aumentar o valor da pauta da madeira, que é usada como base para ser cobrado o ICMS- Imposto Circulação de Mercadorias e Serviços-. Ele afirmou que, além de sofrer com a burocracia ligada às questões ambientais, os extrativistas agora enfrentam uma alta carga tributária, perdendo a competitividade com outros estados.

A extração da Itaúba, segundo Dilmar, reflete bem a discrepância dos valores cobrados em Mato Grosso. Ele afirma que, no Estado, o metro cúbico desta espécie é 177% maior do que o praticado no Pará. “A Itaúba é vendida por R$ 240 no Pará e R$ 350 em Rondônia, enquanto em nosso estado esse valor é de R$ 665. Completamente inviável”, pontuou. Outra diferença absurda apontada pelo democrata é quanto aos valores de comercialização do Ipê, que no Pará gira em torno de R$ 520 e em Rondônia R$ 600 e aqui em Mato Grosso, com a nova pauta, passará a custar R$ 1.520.

“O extrativismo vegetal passa por uma crise econômica sem precedentes, em decorrência de diversos fatores, a exemplo da morosidade e a burocratização dos órgãos ambientais. Esta crise vem sendo agravada pelos problemas na classificação da madeira”, reclamou Dilmar Dal”Bosco.

O parlamentar defendeu ainda, a criação uma pasta Adjunta de Gestão Florestal, ligada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Ele afirmou que o desmembramento permitirá a mediação dos problemas pertinentes à retirada e a comercialização da madeira, dando celeridade na análise dos processos e as expedições de certidões.

“Temos que reverter a criminalização da atividade madeireira em Mato Grosso. O setor ainda é responsável pela economia de diversos municípios do Nortão e precisa de atenção especial”, defendeu Dal”Bosco, ao afirmar que muitos empresários estão abandonando suas atividades, gerando desemprego e desestabilização econômica na região.

Segundo o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de MT (Cipem), a atividade madeireira movimentou R$ 4,9 bilhões entre 2006 e 2009. O setor gera 160 mil empregos diretos e indiretos, num total de 1.643 indústrias de base florestal. Dados do governo apontam que o setor é responsável por 6% do PIB de Mato Grosso.

 

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