O deputado estadual Zeca Viana, pesidente do PDT estadual e coordenador-geral da Frente Parlamentar da Agropecuária criticou o governo estadual pelas condições de diversos assentamentos no Estado. “Se não bastassem a falta de documentação, estradas, assistência técnica, educação, entre tantos serviços, no período da estiagem os pequenos produtores ainda sofrem com a falta d”água”, expôs. Ele debateu os problemas, hoje, com o secretário estadual de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, José Domingos Fraga, o presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Afonso Dalberto e o presidente da Companhia Matogrossense de Mineração (Metamat), João Justino Paes de Barros. “É triste ver a situação dos pequenos produtores nos meses de julho e agosto. A falta de apoio os deixa, principalmente os assentados, em legítima situação de favelado”, criticou.
“A impressão que fica é de que o assentamento é implantado para dar errado. O Estado não oferece a orientação técnica necessária e nem cede a documentação em tempo hábil para os assentados andarem com as próprias pernas. E vai se criando um ciclo vicioso de ineficiência e improdutividade. Neste ciclo está a dificuldade até com a água potável”, atacou.
Para minimizar a situação, o deputado pediu a perfuração de poços artesianos nos seguintes assentamentos: “Sem Terra do Vale”, em Jaciara; na região da chácara Bello e Ribeiraozinho, em General Carneiro; Agrovila Arara e assentamento “Brilhante”, em Pontal do Araguaia; no Distrito de Paraíso do Leste, em Poxoréu; e no assentamento “BR-070”, em Primavera do Leste, informa a assessoria de imprensa.
João Justino concordou com a necessidade de dar suporte aos pequenos produtores, mas informou que a demanda reprimida da Metamat é de R$ 13 milhões e de que, neste ano, o orçamento está comprometido. “Mas, a pedido do deputado, vamos priorizar alguns mais urgentes”, falou João Justino.