A situação do deputado estadual Emanuel Pinheiro na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da sonegação e renúncia fiscal continua indefinida. Apesar de ter chegado a solicitar que seu nome fosse retirado da lista de membros do grupo (titulares e suplentes), o republicano ainda estaria avaliando a possibilidade de ingressar com medidas administrativas ou mesmo judiciais para questionar o fato de não ter conseguido ser nomeado como titular. Na manhã desta quarta-feira (1º), o impasse sobre a questão, que até então vinha sendo tratado nos bastidores do Parlamento, ganhou a tribuna.
Emanuel se defendeu do que teriam sido ataques velados por parte de deputados que não o desejariam na Comissão. Recebeu apoio de Dilmar Dal’ Bosco (DEM) líder de seu bloco na AL, e até mesmo do presidente da Mesa Diretora, Guilherme Maluf (PSDB), que teria se comprometido a tentar solucionar a questão. Emanuel Pinheiro solicitou formalmente ser nomeado membro titular da CPI da sonegação e renúncia fiscal durante a sessão plenária realizada no último dia 24. O pedido foi apresentado na tribuna por Dilmar, que informou a Mesa Diretora que reuniria seu bloco novamente para decidir quem sairia da CPI para abrir vaga para o republicano. Mesmo assim, a lista na qual seu nome ainda constava como membro suplente foi publicada no Diário Oficial que circulou no dia seguinte. Para Dilmar Dal’ Bosco, tratou-se de um mal entendido.
Segundo ele, a escolha dos membros titulares no bloco do qual faz parte foi conduzida pelo deputado Wilson Santos (PSDB). Na oportunidade, Mauro Savi (PR) ainda teria alertado para o desejo de Emanuel em também participar da investigação, mas o tucano teria sustentado já haver um entendimento nesse sentido para que ele ficasse como suplente. “Não estou falando que o deputado Wilson faltou com a verdade ou agiu de má fé. Acho que foi tudo um grande mal entendido que se complicou ainda mais quando saiu a publicação da lista errada”, ponderou o democrata