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Deputado cobra explicações de convênio entre consórcios e Secretaria de Segurança

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O deputado Zé Domingos (PFL) apresentou um requerimento cobrando explicações da Secretaria de Estado de Infra-estrutura (Sinfra) sobre a existência de convênios entre os consórcios rodoviários e a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Caso haja convênios, o parlamentar quer saber o valor pago, e ainda, quais os serviços que são executados em relação aos postos de pedágios e o tempo de duração. “É um contra-censo o policial militar trabalhar em pedágios e deixar de fazer a segurança pública nas ruas”, justificou o deputado.
Depois de percorrer alguns municípios da região norte do estado, Zé Domingos foi procurado por usuários das MT´s 242 (interligando os municípios de Sorriso a Ipiranga do Norte, num trecho de 75 quilômetros) e 449 (entre Lucas à Tapurah, total de 97 quilômetros), solicitando informações a respeito do sistema de policiamento realizado nas duas rodovias, principalmente, no posto do pedágio. “É um absurdo, policiais militares realizarem esse tipo de serviço, mesmo porque os números fornecidos pela própria Sejusp precisam ser reavaliados”, afirmou Zé Domingos, se referindo ao efetivo militar no estado.

De acordo com o deputado, em Mato Grosso há um efetivo de 6.453 policiais militares, sendo 802 afastados, 572 à disposição de órgãos públicos e segurança particular, 1 mil em atividade/meio e 340 cumprindo férias.

Zé Domingos ressaltou que, até julho, o governo pretende inaugurar mais três pedágios em rodovias estaduais. Os próximos ficarão na MT- 242, entre Sorriso e Nova Ubiratã, num total de 85 quilômetros; MT-135 (Primavera do Leste a Paranatinga) com 120 quilômetros e, mais 142 quilômetros na MT-130, entre Poxoréo e Rondonópolis.

Para o parlamentar, alguns municípios mato-grossenses necessitam de melhorias à segurança pública e Zé Domingos cita como exemplo Santa Rita do Trivelato, que possui apenas três policiais para fazer a ronda na zona urbana e rural. “Estamos requisitando um delegado e mais policiais para trabalhar em Santa Rita, mas a Sejusp alega que faltam PMs na corporação”, assinalou o deputado.

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