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Deputada quer que Assembleia peça afastamento do governador

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Após decreto de prisão do ex-comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Zaqueu Barbosa, suspeito de envolvimento nos grampos ilegais em Mato Grosso, a deputada estadual Janaina Riva (PMDB) acredita que seja o caso da Assembleia Legislativa pedir o afastamento do governador Pedro Taques (PSDB).

"O governador, se fosse um homem grandioso e pensasse no bem do seu estado, renunciaria antes dessa Casa afastá-lo ou da Justiça afastá-lo. A Assembleia não vai à lona. Os desembargadores, o Judiciário, o Ministério Público, nós não podemos ser expostos por um homem vingativo, rancoroso, policialesco, que só fez perseguir aqueles que se opuseram a ele. Quem fez os grampos já foi pego, agora nós aguardamos o mandante, quem deu a ordem para que isso fosse feito".

Janaina tentou sem sucesso a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os grampos. No entanto, não teve assinaturas suficiente e a comissão não saiu do papel.

Conforme Só Notícias já informou, o ex-comandante da PM e o cabo Gerson Luiz Ferreira Correa Júniortiveram mandados de prisão expedidos, esta tarde. A decisão é do juiz da Vara Especializada em Crimes Militares, Marcos Faleiros. Os dois são acusados de envolvimento nas escutas telefônicas ilegais descobertas recentemente. O coronel está na unidade do Bope. O cabo foi conduzido ao batalhão da Rotam.

No caso foram “grampeados” celulares de políticos, advogados, jornalistas, servidores estaduais e outras pessoas. As escutas ilegais foram realizadas pela Polícia Militar e a justificativa apresentada era a de monitorar uma quadrilha de tráfico de drogas. Porém, os números grampeados não tinham ligação com este tipo de crime.

O cabo da PM é apontado como um dos responsáveis por solicitar os grampos a um juiz que até então atuava na Comarca de Cáceres. Desde janeiro, ele exerce a função de assessor técnico na Casa Militar do Estado. Os grampos ilegais começaram em 2014 quando o coronel Zaqueu era o comandante-geral da Polícia Militar.

No pedido protocolado na justiça apareciam codinomes de pessoas que seriam grampeadas supostamente por tráfico de drogas. Porém, os telefones pertenciam a outras pessoas sem qualquer tipo de ligação com este tipo de crime. A deputada estadual Janaina Riva por exemplo teve dois celulares grampeados e recebeu o codinome de “Janair”.

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