A escolha pelo bloco da oposição do nome do ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti (PSB), para disputar o cargo de deputado federal, passou pela recusa da deputada Luciane Bezerra, do mesmo partido, para assumir esse espaço. Em reunião realizada entre o coordenador geral, Otaviano Pivetta (PDT) e Luciane, a parlamentar reafirmou estar fora da disputa, com decisão de que Oscar Bezerra (PSB) disputará vaga à Assembleia Legislativa. Adilton, por sua vez, frisou na noite de ontem que ainda avalia o projeto a ser decidido nos próximos dias.
Pivetta disse que o mal estar interno foi contornado, se referindo ao imbróglio provocado no grupo pela escolha do substituto do senador Jayme Campos (DEM), que renunciou de concorrer à reeleição. Luciane, que no início das articulações junto ao bloco chegou a ser aventada para ocupar a vice do candidato ao governo, Pedro Taques (PDT), foi preterida no processo. Essa função foi dada para o presidente licenciado da Aprosoja, Carlos Fávaro (PP).
Com a posição de Jayme, Luciane, até então segunda suplente, viu nascer nova oportunidade para brigar por espaço de destaque. E novamente viu seus planos declinarem. Na tarde de ontem, Oscar Bezerra confirmou que a parlamentar não disputará cargo eletivo, mas que assim como ele, continuam colaborando nas ações para apoio à campanha de Taques. Ele não escondeu certa mágoa, reconhecendo que “tudo na vida é providencial e passa pela vontade de Deus, então é preciso sabedoria para compreender os acontecimentos da vida”.
Adilton Sachetti disse que avaliará até a próxima semana se terá um campo para colocar a campanha em prática. Uma das preocupações está relacionada ao fator “recursos”.