PUBLICIDADE

Deputada admite disputar Câmara Federal mas não esconde mágoa do grupo

PUBLICIDADE

A deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) admitiu que ainda analisa se disputará a Câmara Federal nas eleições de outubro, à convite da coligação encabeçada por Pedro Taques (PDT), que postula o governo, depois de renunciar à segunda suplência ao Senado. Ela postulava ser a candidata ao Senado com a desistência de Jayme Campos (DEM), porém, o grupo decidiu pelo nome do vice-prefeito de Rondonópolis, Rogério Salles (PSDB). Em nota divulgada em sua página social, desabafou sobre o episódio e não escondeu estar magoada, alegando ter sido excluída das discussões. Contudo, reafirmou apoio à Taques. “Não farei nada por impulso, mas sim porque acredito que é possível fazer o Brasil um país melhor. Só entrarei em uma disputa para vencer, para fazer diferente”.

A parlamentar afirmou que “quando apresentei minha carta de renúncia ao Tribunal Regional Eleitoral, sequer havia sido informada de que estaria compondo a chapa do agora candidato ao Senado, Rogério Salles. E eu também recebi com surpresa, a informação de que ocupava a 2ª suplência também nesta chapa, sem ter sido inserida no processo de discussão, questionada ou procurada”. Acrescentou ainda que “me senti magoada e não escondi isso de ninguém, porque antes de ser política, eu sou humana. E não preciso de subterfúgios para me comunicar com aqueles que acreditam em mim”.

Ela explicou que “durante todo o processo de definições de candidatura, eu me vi isolada, excluída, sendo sempre quem teve que abrir mão, sem ter este reconhecimento dos meus companheiros quando o momento chegou”. Alegou que primeiro, abriu mão da candidatura à Câmara Federal para garantir a unidade dentro do meu partido com vistas a uma indicação para a vice-governadora. “Contudo, a escolha do vice obedeceu ao critério de segmento, que é legítimo. Então, o senador Jaime Campos que até então disputaria a reeleição me convidou para a 2ª suplência de sua chapa, tendo em vista que a 1ª suplência estava acertada há tempos com Marcelo Maluf”, ponderou.

No entanto, Jayme renunciou, mas manteve apoio para que ela fosse candidata agora ao Senado. “Porém, mesmo a imprensa e muitos líderes do grupo terem defendido o meu nome como sendo natural por estar na suplência e por ser a renovação e mudança que é o objetivo da Coligação Coragem e Atitude Para Mudar, em nenhum momento, participei das discussões”.

A deputada lembrou que o nome dela “figurava como uma das principais interessadas [posteriormente ao Senado]. A alta cúpula da coligação definiu tudo em nome de todos. Quero dizer aqui, que eu continuo na coligação e a minha mágoa pessoal, não irá atrapalhar um projeto muito maior que eu considero ser o melhor para Mato Grosso”. Ainda completou dizendo que “a escolha do vice obedeceu ao critério de segmento, que é legítimo.

Ela ainda esclareceu que quando afirmou que a candidatura de Salles seria laranja, chapa branca ou tampão, foi porque teria sido informada que “Percival Muniz, prefeito de Rondonópolis, disse que eu estava pleiteando um espaço que nunca foi meu. Neste cenário, a única conclusão que me coube foi a de que o nome da deputada Luciane Bezerra incomodaria demais em uma chapa majoritária, pois sabem que eu disputaria de igual para igual”.

O prazo para mudanças nas candidaturas vai até 15 de setembro.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE