A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sonegação Fiscal adiou os trabalhos desta semana para analisar novas denúncias referentes ao programa de incentivos fiscais de Regime Especial e comercialização de grãos. Estavam agendadas oitivas de Erai Maggi, proprietário da Bom Futuro; Saul Lourenço de Lima, conselheiro fiscal da (Coomat) e gerente do almoxarifado da empresa de Eraí; Donato Cechinel, presidente da Coomat e diretor administrativo da Bom Futuro; José Vengrus Filho, secretário da Coomat e diretor de compras e vendas da empresa, e Roberto Machado Bortosselo, diretor administrativo e financeiro da Coomat e diretor de compras e vendas da Bom Futuro.
As novas denúncias foram encaminhadas à CPI pelo deputado Emanuel Pinheiro (PMDB). "São gravíssimas as novas informações que obtivemos e movimentações financeiras enormes".
A Comissão deve retornar aos trabalhos na primeira quinzena de agosto. E as oitivas serão remarcadas. Hoje, os membros da CPI aprovaram requerimento para prorrogação dos trabalhos que se estende até 30 novembro.
Os deputados investigam as concessões de incentivos por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), cooperativas e Regime Especial.