Apesar de definida a reeleição do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), e da primeira-secretaria para o deputado Max Russi (PSB) – principais cargos da mesa diretora – as articulações à composição dos demais membros têm provocado muita discussão nos bastidores e inevitável desgastes entre os parlamentares. A eleição é amanhã, às 9h, após a posse dos 24 deputados eleitos e reeleitos. O voto é secreto e nominal. Botelho, aliado de Mauro Mendes, começou a se articular antes mesmo do pleito de outubro passado e tem assegurado a maioria dos votos. Porém, não deve ser eleito por unanimidade. Mesmo praticamente definida a chapa única.
Ele teve dezenas de reuniões em grupos para negociar apoio dos colegas e ainda não fechou chapa. Os ex-vereadores por Cuiabá, Elizeu Nascimento (DC) e Paulo Araújo (PP) estão disputando diretamente a segunda vice-presidência. A primeira vice-presidência deve ficar com a deputada Janaina Riva (MDB). Devido à disputa para definir a composição dos cargos ainda pendentes, a parlamentar divulgou nota para esclarecer o seu posicionamento e o que motivou não optar por uma chapa só de novatos.
Eduardo Botelho deve continuar no comando da Assembleia em meio a investigação do Ministério Público do Estado que o denunciou criminalmente, após investigações da Operações Bereré e Bônus – por desvios de recursos do DETRAN )Departamento Estadual de Trânsito) no governo de Silval Barbosa. Ao todo foram 58 denunciados, sendo sete deputados estaduais – o presidente Botelho, Mauro Luiz Savi (que ficou preso e não se reelegeu), José Domingos Fraga Filho, Wilson Pereira dos Santos, Baiano Filho, Ondanir Bortolini (Nininho) e Romoaldo Aloisio Boraczynski Júnior. Também foram denunciados o ex-governador Silval Barbosa, o chefe de gabinete Silvio Correa, o ex-deputado federal, Pedro Henry, o ex-secretário de Estado Paulo Taques e o ex-chefe de autarquia Teodoro Lopes, o Doia.
A Assembleia terá, este ano, orçamento de R$ 535 milhões e