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DEM pode romper com Taques e Jayme diz que tem cacife para disputar qualquer cargo

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Parte da base aliada do governador Pedro Taques (PSDB), que tem como líder um membro do Democratas (DEM), o deputado estadual Dilmar Dal Bosco, e com as filiações já acertadas de outras lideranças como o deputado federal Fábio Garcia, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, e os deputados estaduais, Eduardo Botelho e Professor Adriano, o DEM tem capacidade de disputar a eleição deste ano em qualquer cargo. 
Esta é a avaliação que o ex-senador e atual secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Jayme Campos, faz do cenário, em que ele mesmo é apontado como forte candidato.

“O DEM tem cacife hoje, musculatura suficiente para enfrentar qualquer cargo aqui, mas a visão é ver primeiro a composição política, às vezes, você tem que abrir mão até de um projeto pessoal seu em função de um grupo político”, afirmou.

Com mais de 30 anos de experiência política e vários mandatos, Jayme destaca que é preciso "dar tempo ao tempo”, afirmando que as candidaturas apenas serão definidas depois de 7 de abril, após o término para as filiações partidárias quando serão formados os arcos de alianças. Diante disso, sugere, como já fez anteriormente, que o Democratas pode romper com o governador Pedro Taques.

“Hoje, o Democratas ainda está na base do governador Pedro Taques, obviamente tem que ser feita a composição, mas tem que ser clara, natural, na medida em que o compromisso que o Democratas fez com o governador Pedro Taques foi na eleição de 2014 e está expirando seu mandato agora em 2018”, disse.

Conforme o deputado Dilmar Dal Bosco apontou em entrevista à Rádio Vila Real FM, com os nomes de Jayme Campos e Mauro Mendes à disposição, existe a tendência de que uma disputa interna ocorra entre ambos na tentativa de sair candidato ao cargo de governador.

Na entrevista, Dilmar também citou a “musculatura” do partido, que não quer ser “coadjuvante” nesta eleição e deve escolher, no próximo dia 8 de março, quem – entre Jayme e Mendes – será candidato ao governo e ao Senado, reforçando a posição de Campos da autossuficiência do partido para lançar seus próprios nomes aos cargos mais importantes. 

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