Os democratas não descartam a possibilidade de deixar o PDT, do pré-candidato ao governo do Estado, senador Pedro Taques. Isso porque, a legenda democrata reivindica um cargo na chapa majoritária da coligação, neste caso, a do Senado, que tem como candidato a reeleição Jayme Campos. Taques tem mantido diálogos com o PR, do deputado federal Wellington Fagundes, que não esconde sua vontade de disputar uma cadeira no Senado Federal e este fato estaria distanciando o DEM.
O deputado federal Júlio Campos (DEM) garantiu que o partido vai entrar na aliança que der espaço para a reeleição de Jayme. O parlamentar não confirmou que a e legenda democrata vai deixar Taques, mas também não garantiu a permanência. “Na política tudo é possível, tudo pode acontecer. Somos parceiros do PDT desde as eleições passadas e queremos manter o mesmo arco. Mas de lá pra cá, os fatos mudaram, as conversações ficaram mais difíceis, aconteceram pequenas desavenças e o senador (Taques) está mostrando certa aproximação com o PR, partido da base do governo ao qual fazemos oposição. Isso está fazendo com que os diálogos voltem a estaca zero. Além do mais, Jayme Campos é o nosso candidato a reeleição e o PR tem Wellington Fagundes, o que já dificulta a manter os dois partidos no mesmo arco, pois a exigência do DEM é encabeçar a candidatura ao Senado”.
Campos disse que o DEM pretende juntar todos os partidos que perderam nas eleições passadas, para o atual governador Silval Barbosa (PMDB), e fazer um grande arco para “disputar contra o governo”.
“Com o governo não se brinca, a estrutura é grande. Os partidos que apoiaram Mauro Mendes (PSB) e Wilson Santos (PSDB), em 2010, devem se juntar e fazer uma grande aliança para batermos de frente com o governo. Voltamos a dialogar com outros grupos e queremos unir aqueles que apoiem a candidatura de Jayme”.