quinta-feira, 12/dezembro/2024
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DEM aguarda filiação de Mauro Mendes que é cotado para o governo do Estado

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Com a aproximação do dia da convenção nacional do Democratas, em fevereiro, crescem nos bastidores da política mato-grossense as tratativas para as esperadas filiações ao partido. Além dos deputados federais e estaduais, a legenda deve receber o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, cotado, principalmente, para uma candidatura ao governo do Estado.

Mesmo com um ainda não oficial apoio do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), o cenário é indefinido: enquanto o deputado federal Fábio Garcia (sem partido) articula a migração dos dessidentes do PSB, contando com a destituição do diretório em Mato Grosso e a criação de uma comissão provisória no DEM, o ex-senador Jayme Campos (DEM) sugere cautela no planejamento. “Vai haver uma convenção nacional no dia 6 de fevereiro com a possibilidade de inúmeras autoridades, de vários estados brasileiros, se filiarem. Por isso, a direção nacional pode destituir todos os diretórios, que serão administrados por comissões provisórias. Mas isso depende da janela eleitoral, que precisa ser aberta ainda. Para fazer esse planejamento, tem que estar filiado”, lembra o democrata.

A destituição geral seria uma forma de acolher os novos membros e incluí-los nos comandos regionais do DEM, o que já teria sido acordado com presidente nacional do partido, senador José Agripino, e com presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Eternos líderes do Democratas, Jayme e o irmão, o ex-deputado federal Júlio Campos, tentariam vaga de senador e deputado, respectivamente.

Isso sustenta as articulações de Garcia, que tem como certa filiação Mendes ao DEM e espera ter espaço no diretório em Mato Grosso. “O Mauro sempre disse que nos acompanhará, então, assim sendo, deve vir ao DEM conosco”. Quanto à candidatura de Mendes ao governo, Garcia admite e defende a possibilidade. “É um grande nome e torço para ele voltar a política, pois pode contribuir muito com o Estado”.

Embora ainda não oficiais, as tratativas indicam uma possível ruptura na aliança política entre o ex-prefeito e o governador Pedro Taques (PSDB), que enfrenta dificuldades no ninho tucano. Informações de bastidores levantam a possibilidade de Taques deixar o partido e ir para o PPS, junto com os aliados como os secretários Suelme Evangelista e Marco Marrafon. No novo partido, o governador buscaria viabilizar seu projeto de reeleição, hipótese ainda não confirmada. Outros grupos que tentam se enquadrar neste cenário são o do vice-governador Carlos Fávaro (PSD) e do deputado federal Nilson Leitão (PSDB), ambos cotados para a disputa ao Senado.

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