A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Sanguessugas decidiu ouvir o delegado da Polícia Federal de Cuiabá (MT) Diógenes Curado em reunião fechada. Responsável pela investigação sobre o dossiê contra políticos do PSDB e sobre a máfia das ambulâncias, o delegado pediu que a reunião fosse fechada porque os inquéritos sobre os casos correm em segredo de justiça.
Na abertura do encontro, o presidente da CPMI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), disse que a possibilidade de prorrogação do prazo de funcionamento da comissão poderá resultar em dificuldade para votação do relatório final. “Se não aprovarmos o relatório em dezembro, será que em janeiro conseguiremos? Acredito que não”, disse Biscaia.
Parlamentares do PV, do PPS e do Psol estão recolhendo assinaturas para prorrogar a CPMI. Segundo a senadora Heloísa Helena (Psol-AL), as assinaturas já foram obtidas no Senado.
Já o vice-presidente da comissão, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), disse que poderá haver acordo para que os trabalhos sejam prorrogados por alguns dias em dezembro, após o dia 19 (prazo final da comissão).