sábado, 7/setembro/2024
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Delegada rebate críticas de ex-presidente da Câmara de Cuiabá

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A delegada Lusia de Fátima Machado, titular da Delegacia Fazendária de Mato Grosso, rebateu ontem as críticas do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá Lutero Ponce (PMDB), e classificou como caluniosa e irresponsável a acusação do parlamentar de que ela teria coagido testemunhas no inquérito que apurou fraudes em licitações que movimentaram R$ 7,5 milhões em 2007 e 2008.

Em nota encaminhada à imprensa, a delegado Lusia Machado alega que as investigações do Ministério Público Estadual (MPE) não encontraram nenhuma irregularidade no inquérito. “Essa delegacia (a Fazendária), em especial essa delegada, sempre procurou agir dentro dos limites da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, princípios estes que norteiam os atos da Administração Pública. Sendo assim, é com tristeza que vejo o nome da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública e, sobretudo, o meu nome veiculado de forma caluniosa e irresponsável por parte do Sr. Lutero Ponce” diz trecho da nota, encaminhada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil.

Lusia Machado lembra ainda que todas as pessoas que foram ouvidas em conversação única e exclusivamente com a promotora de Justiça Ana Cristina Bardusco Silva não apontaram nenhum irregularidade em relação às investigações e o inquérito policial.

“(…) acredito não restar outra alternativa de defesa ao Sr. Lutero Ponce senão atacar ou questionar caluniosamente os trabalhos prestados a população mato-grossense (em especial a cuiabana) por esta delegacia, a qual, ao longo de doze anos de história, nunca teve qualquer trabalho questionado quanto a sua legalidade”, completou Lusia na nota oficial.

Acusações – Lutero foi indiciado com mais 17 pessoas por formação de quadrilha (com pena prevista de 1 a 3 anos), falsificação de documento particular (1 a 5 anos), fraude à licitação (2 a 4 anos), falsidade de documento público (2 a 6 anos) e peculato, que é apropriação de dinheiro público (2 a 12 anos). Ele fez a acusação contra a delegada na segunda-feira (21), durante depoimento à comissão processante que pode sugerir ao plenário a cassação por improbidade administrativa.

 

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