O Batalhão do Exército em Sinop será construído no Alto Glória (saída para Sorriso). São 136 hectares que já pertencem ao governo federal. A decisão foi tomada pelo Departamento de Destinação Patrimonial da Secretaria de Patrimônio da União, em Brasília. Inicialmente, a área estava destinada para construção de casas populares. No Alto da Glória, o governo já construiu subestação de energia e o presídio Ferrugem. Também há dezenas de empresas do segmento industrial.
O superintendente de Patrimônio da União em Mato Grosso, Wilmar Schorader, esteve na prefeitura, esta tarde, encaminhando a documentação que será entregue, amanhã, ao comandante Militar do Oeste, general João Francisco Ferreira. A área abrigará também a vila militar. “É uma marca do governo dar prioridade a programas sociais, mas com o apoio do município foi possível a doação”, explicou.
Inicialmente, o Exército era para ser construído próximo ao aeroporto presidente João Figueiredo, porém a área era de 75 hectares e o comando militar estava defendendo que fosse maior, considerando o tamanho do batalhão, vila militar e centro de treinamento. As negociações e entendimentos para definir o local levaram meses e a intenção da prefeitura acabou não se confirmando.
O prefeito Juarez Costa expôs que, agora, a prefeitura vai doar uma área de 30 hectares para a construir as casas populares do programa Minha Casa, Minha Vida. A localidade ainda será anunciada.
O deputado Nilson Leitão (PSDB) disse que havia poucas alternativas para a escolha de área em Sinop. “Há vários meses, sugeri que o Exército ficasse com estes 136 hectares que são do governo federal. E continuo preocupado com a questão de prazo. A secretaria de Patrimônio tem que transferir imediatamente esta área para o Exército porque estamos correndo o risco de perdeu os recursos da minha emenda ao orçamento da União, de R$ 10 milhões, para a primeira etapa das obras do batalhão e vila militar”, advertiu o deputado.
Em abril, quando o comandante João Francisco Ferreira, esteve em Sinop, estimou cerca de R$ 70 milhões de investimento. Devido a demora na definição da área, as obras devem iniciar ano que vem com investimentos de até R$ 20 milhões. O Batalhão de Infantaria do Exército deve contar com aproximadamente 800 homens e terá abrangência em dezenas de cidades da região até a divisa com o Pará.
(Atualizada às 16:09h)