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Defesa diz ser “fantasiosa” denúncia que mulher de Silval recebeu dinheiro desviado

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A defesa da ex-secretária estadual de Trabalho e Assistência Social e ex-primeira-dama de Mato Grosso, Roseli Barbosa, classificou como “fantasiosa” a acusação em delação premiada do funcionário público Sivaldo Antônio da Silva, de que ela recebia dinheiro desviado da pasta. Ele declarou que chegou a levar “quantias milionárias” em uma maleta para serem repassadas por meio de um assessor, nas investigações da Operação Arqueiro, da qual ele é réu.

Em nota,  o advogado Ulisses Rabaneda declarou que “Roseli Barbosa reitera sua inocência e promoverá as ações judiciais cíveis e criminais pertinentes contra essas pessoas que, a pretexto de se beneficiarem com redução de penas, narram fatos inverídicos, sem qualquer respaldo probatório”. Reafirmou ainda que “através dos mecanismos processuais previstos em lei irá demonstrar a fragilidade da acusação e o equívoco na tentativa de condenação antecipada da ex-primeira-dama”.

Ainda na nota, divulgada pelo MídiaNews, o advogado informou que desconhece o acordo de delação  e “já requereu acesso aos seus termos perante o GAECO e o Poder Judiciário. É recorrente a defesa ser surpreendida com notícias da prática de atos processuais pela imprensa, o que demostra que infelizmente o direito de defesa vem sendo relegado a um plano secundário”.

Ele ainda acrescentou: “pelo que se observa das notícias veiculadas, mais um acusado, com o objetivo único de se beneficiar com a redução da pena pelos crimes que confessou, narra perante os órgãos de controle fatos absurdamente fantasiosos, imputando-os a pessoas que ocuparam cargos de destaque no âmbito do Governo do Estado”.

Conforme a delação, Sivaldo deve ser beneficiado com a redução de ¼ da pena, caso seja condenado na ação penal.   O acordo foi firmado com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MPE).Ele , que era funcionário do primeiro delator do suposto esquema, Paulo Lemes, contou que foi um dos responsáveis por distribuir os R$ 2,8 milhões supostamente desviados, entre 2011 e 2014, por convênios fraudulentos. 

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