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Decisão de Blairo deixa o PMDB em situação complicada

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A decisão do governador Blairo Maggi (PR) de ser candidato ao Senado da República deixou o PMDB em polvorosa, já que o sucessor natural de Maggi é o vice-governador Silval Barbosa (PMDB) que apesar de estar na condição de líder maior da sigla, tem seu poder ofuscado pelo eterno presidente do Diretório Regional e deputado federal, Carlos Bezerra.

O deputado esteve por mais de uma vez no Palácio Paiaguás, reunido com Silval Barbosa, que vive um dilema, ser candidato a reeleição na cadeira de governador ou acompanhar seu novo grupo político que é liderado por Blairo Maggi. Bezerra tem dado demonstrações claras e inequívocas de que não aceita permanecer com a chamada Turma da Botina do governador Blairo Maggi e reclama nos bastidores pelo tratamento oferecido ao PMDB no contexto de Mato Grosso.

Por outro lado, ele mantém a firme disposição do partido de ter candidato próprio em 2010 para o governo do Estado e provavelmente com ele como candidato a Senatória ou na melhor das hipóteses como deputado federal, mas reeditando a esposa que por três mandatos esteve na Câmara dos Deputados e deixou o posto para que ele fosse eleito federal.

“A tendência é do PMDB estar no mesmo barco do PSDB e do DEM, mais próximo do segundo partido que estaria reservando até duas vagas majoritária para o partido, uma das senatórias e a vice para Tete Bezerra”, disse um dos mais influentes peemedebistas em Mato Grosso.

As duas facções do PMDB terão que se sentar e construir um consenso, ou seja, com Silval Barbosa no Governo do Estado a situação partidária pode se alterar, pois ele pode ser candidato a reeleição no cargo, mas dificilmente ele conseguiria reunir os grandes partidos (leia-se PSDB; DEM; PT entre outros como o próprio PR do governador Blairo Maggi) em torno do seu nome e de um projeto que representa a continuidade e não uma inovação para Mato Grosso.

O grupo de Bezerra ainda não definiu o projeto, mas a migração para a oposição parece certa. O dirigente critica principalmente em público os programas na área social do governo Maggi. Outro fator que complica ainda mais o dilema entre os peemedebistas é o fato do Estado não respaldar a gestão do ex-deputado José Carlos do Pátio (PMDB) como prefeito de Rondonópolis. Pelo contrário, os republicanos vem fazendo oposição sistemática a nova administração municipal, o que dificulta a manutenção da aliança. Blairo apoiou a reeleição do prefeito Adilton Sachetti

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