O vice-prefeito eleito em Sinop, Dalton Martini (Patriota) criticou, ontem à tarde, durante apresentação oficial dos secretários e gestores, a realização de festas que acontecerão nos próximos dias, em comemoração ao fim do ano, em decorrência do aumento de casos de Coronavírus e possível segunda onda de infecção.
“A Covid voltou e forte, nosso município está aí com vários eventos programados para o final do ano e isso pode acarretar num grande problema para nós nos primeiros dias, mas nós estamos preparados, e trabalhando nessa área. Acho que o município já não poderia permitir tantas festas como vão acontecer no final do ano, acho que o já devia estar intervindo, nós sabemos que a pandemia está voltando forte”, declarou Martini.
O vice-prefeito defendeu ainda a retomada de medidas mais duras de prevenção. “É lógico que isso (medidas duras) depende de uma análise muito criteriosa na área da saúde. Precisamos e se necessário for teremos que tomar atitudes drásticas. Teríamos já, agora, de imediato, que fazer um toque de recolher, a partir das 22h até às 5h. Esse é um pensamento meu como vice-prefeito, e não como técnico”, salientou.
“Temos que ter preocupação sim, com as festas, as aglomerações noturnas. Os jovens no meu pensamento estão levando a Covid para dentro da casa dos idosos, pais e avós. As pessoas tem que se cuidar, porque a doença é séria, e temos que se preocupar sim, a sociedade como um todo”, acrescentou ainda Martini.
Já o futuro secretário de Saúde, Valério Gobbato destacou que a gestão já vem tomando medidas junto a sociedade ainda durante a transição. “ Vocês tem visto que estamos chegando em 200 mil óbitos (nível nacional), e existe a promessa da vacina dos próximos 90 ou 120 dias, mas ela ainda não está disponível, então nós não podemos baixar a guarda. A questão de tomarmos medidas mais sérias, com certeza já estamos mantendo contato com a sociedade, pedindo para o comércio, as igrejas, e todos os eventos sociais que tomem todos os devidos cuidados. Vamos estar monitorando”, garantiu.
O secretário ainda reforçou que “são medidas amargas que a atual nem a próxima gestão gostariam de tomar, nós precisamos que a população entenda isso e tome todos os cuidados. Se por ventura, nossos números continuarem subindo, nós não podemos fugir e teremos que tomar algumas medidas, dentre elas, pode ser o toque de recolher, algumas restrições ao número de pessoas que circulam no comércio, entre outras. Estamos monitorando e conforme a resposta da população, tomaremos as providências”, completou.