O secretário de Estado de Segurança Pública, Diógenes Curado Filho, se reuniu, pela manhã, com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB/MT), Cláudio Stábile, e o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor), Téo Menezes, para esclarecer as providências que a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) tomou em relação a morte do jornalista Auro Ida, ocorrida na última quinta-feira, no bairro Jardim Fortaleza, em Cuiabá. Segundo Diógenes, as investigações do caso são presididas pelo delegado André Renato Gonçalves, da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), e contam com o apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Judiciária Civil e do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO). “Investigação de homicídio é mais complexa, e não podemos atropelar o processo para que não fique mal resolvido. Vamos trabalhar no tempo certo para que o caso seja elucidado”, destacou o secretário, lembrando que durante o processo investigatório, nenhuma hipótese será descartada pela polícia.
Em relação à atuação da Polícia Federal na investigação, Diógenes Curado enfatizou que a instituição, assim como qualquer outra instituição parceira da segurança pública, como a Polícia Militar e o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), poderá contribuir com informações para elucidar o caso mais rápido, entretanto, a competência de investigação do caso está exclusivamente com a Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa. “É a delegacia competente para isso, muito produtiva, e que conta com um índice de resolutividade muito bom”, frisou o secretário, que também enfatizou que a greve dos investigadores e escrivães da Polícia Judiciária Civil não irá interferir na elucidação do caso.
O sindicato e a OAB querem que não seja apurada apenas a versão de crime passional – que suposto ex-companheiro da namorada de Auro teria envolvimento com crime por não aceitar o relacionamento de ambos. Mas que seja apurado e foi crime político. O fato do jornalista ter levado um tiro na boca é interpretado como ação para silenciar um profissional de imprensa que estava investigando determinados fatos.
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