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Cúpula nacional do PDT discute possível desfiliação de Pedro Taques

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Enquanto o governador Pedro Taques dá sinais de forte aproximação com PSDB, o partido ao qual ele ainda é filiado, o PDT, decide quais serão as providências tomadas caso o gestor resolva mesmo sair da sigla. O assunto será discutido nacionalmente na próxima sexta-feira (15), no Rio de Janeiro, quando o PDT também deverá decidir se permanece ou não na base de sustentação do governo de Dilma Rousseff (PT) no Congresso Nacional.

Existe a possibilidade do partido questionar judicialmente a decisão de Taques, apontando infidelidade partidária e requerendo o mandato do governador. Esse é um dos pontos analisados por Pedro Taques que, apesar disso, avança nas tratativas com o PSDB, conforme o deputado tucano Nilson Leitão confirmou. O próprio governador admite que analisa o seu futuro político e demonstra estar propenso a uma filiação ao PSDB. Taques reconhece que, sem o apoio dos tucanos, não teria sido eleito em 2014. No entanto, outras siglas também fizeram convites, como o PSB.

Segundo o presidente da Comissão Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mato Grosso, Jackson Coutinho, ainda não existe consenso quanto aos casos de desfiliação feita por membros de partidos que ocupem cargos eletivos majoritários. A resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é clara e específica para políticos que ocupam cargos proporcionais. A desfiliação só pode ocorrer caso haja justa causa, como fusão e incorporação de legendas, criação de novos partidos e mudanças nos programas partidários.

Oficialmente Taques diz que o descontentamento com o PDT se dá principalmente porque o partido permanece na base de Dilma, apesar das críticas que ele faz ao governo federal, sempre defendendo que a legenda “pule do barco”. Mas, para o presidente regional do PDT, deputado estadual Zeca Viana, o desconforto do governador é relativo a questões internas na legenda. No início do ano, Viana criticou Taques pela postura do governo nas questões envolvendo a eleição para a Mesa Diretora, o que gerou uma cisão entre os aliados políticos. O deputado diz que o governador não teve maturidade política para reconhecer que aliados também devem fazer críticas.

Em abril, em uma rápida visita a Cuiabá, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, tentou acalmar os ânimos dentro da legenda em Mato Grosso, no que tange a essa crise entre Taques e Viana. No entanto, a conversa surtiu efeitos modestos. Na prática, o tema deixou de ser tratado publicamente, para que as divergências fossem ser superadas. Ocorre, porém, que a ruptura política entre os correligionários permaneceu notória, com resistência dos dois lados à possibilidade de “fazer as pazes”. De lá para cá, as conversas de Taques com o PSDB avançaram e o PDT já não tem mais certeza que manterá o governador no seu quadro de filiados. Taques afirma que decidirá sobre isso até o fim do mês.  

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