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Cuiabá: vereadores se posicionam contrários a CPI da Saúde

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O líder do prefeito na Câmara de Vereadores, vereador Paulo Borges (PSDB), manifestou-se contra a instauração da CPI da Saúde em nível municipal, conforme proposta do vereador petista, Lúdio Cabral. "Esta CPI pouco irá contribuir para resolver os problemas na Saúde", enfatizou Paulo Borges, nesta terça-feira, durante sessão plenária na câmara.

Por outro lado, o vereador elogiou a iniciativa dos deputados que criaram uma comissão. Paulo Borges acredita que a questão da Saúde possui abrangências maiores e que não é apenas um problema enfrentado por Cuiabá, razão pela qual ele defende que a questão precisa ser tratada de maneira séria e não como uma questão político partidária.

De acordo com Paulo Borges, caso a Assembleia consiga as assinaturas necessárias para a instauração da CPI, a proposta pode surtir resultados positivos, que segundo explica, é fazer com que o Estado tome medidas urgentes para socorrer os municípios tanto Cuiabá, como Várzea Grande e os do interior do estado.

Para o vereador, o município de Cuiabá já tomou a iniciativa de reformar o Pronto Socorro com o objetivo de garantir qualidade de atendimento à população, porém, isso ainda é muito pouco diante da demanda do Estado e frente ao crescimento da população nos últimos anos. Além da reforma, Borges justificou que o município propôs a reabertura de hospitais adquiridos pelo estado, mas mantidos de portas fechadas sem prestar qualquer atendimento ao cidadão mato-grossense.

Em apoio a Borges, o vereador Clovito (PTB) que retornou à Casa nesta terça-feira, após 120 dias afastado para tratamento de saúde, repudiou a instauração da CPI da Saúde até o momento assinada apenas por cinco vereadores: Lúdio Cabral (PT), Francisco Vuolo (PR), Ivan Evangelista (PPS), Sérgio Cintra (PDT) e Domingos Sávio (PMDB). Para obter êxito na instauração do Inquérito Parlamentar o vereador petista precisa de mais duas assinaturas.

"Não vou assinar documento da CPI da Saúde não. Quando estive no Pronto Socorro constatei, assim como o vereador Toninho também viu, que das 12 pessoas que chegaram lá, 10 eram do interior. O governador está deixando a desejar na área da Saúde e precisa ajudar Cuiabá", indignou-se.

Para Clovito, a questão precisa ser tratada de maneira séria e não com demagogia pelos vereadores. "O deputado Percival era presidente da CPI da Saúde na Assembléia e já saiu. Tiraram o homem", espantou-se Clovito, alertando os vereadores presentes sobre gravidade da questão.

O presidente, Deucimar Silva (PP), afirmou que irá conversar com o prefeito Wilson Santos (PSDB) para se posicionar sobre a questão da CPI da Saúde na Câmara. "Faço parte da base, mas nem por isso vou abrir mão desta discussão", frisou. Para ele, a abertura de uma CPI precisa ser tratada de maneira responsável para ter efeitos conclusivos. "Nenhuma CPI é aberta para tumultuar. Todas as CPI´s que foram abertas na Casa chegaram até o final. Temos que saber o verdadeiro propósito para CPI chegar até o final".

Os três vereadores que fazem parte do Partido Progressista (PP), Vereador Everton Pop, Leve Levi e Deucimar Silva não aderiram à assinatura do documento para a abertura da CPI na Câmara.

 

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