PUBLICIDADE

Cuiabá: vereadores pedem informações e entram com recurso

PUBLICIDADE

Mesmo com uma liminar suspendendo os trabalhos, os integrantes da CPI do Maquinário realizaram sessão ordinária, esta manhã. Alegando não terem sido notificados da decisão, os vereadores Toninho de Souza (PSD), Ricardo Saad (PSDB), Allan Kardec (PT) e Arilson da Silva (PT) encaminharam requerimentos solicitando uma série de informações sobre várias empresas e o prefeito Mauro Mendes (PSB).

Entre os pedidos está a solicitação à Junta Comercial de Mato Grosso de dados das empresas Money Casa de Pedras. "Temos um documento datado de maio que mostra a sociedade entre Mauro Mendes Ferreira, o prefeito, e Valdinei Mauro de Souza". O sócio de Mendes também tem participação na Trimec Construções, empresa vencedora de uma licitação para locação de maquinário à prefeitura, no valor de R$ 4,5 milhões. No ano passado, ele doou para a campanha de Mendes R$ 1,2 milhão.

Além das empresas, Souza requisitou a relação de todos os pregões realizados pela prefeitura este ano e documentos de todas as empresas que participaram do pregão. "Há informações de que até uma empresa de alimentos se ofereceu para a locação do maquinário, o que é um verdadeiro absurdo".

Recurso – além dos pedidos, que deverão ser respondidos no prazo de 15 dias, os vereadores anunciaram que já ingressaram com recurso contra a decisão do juiz da 1ª Vara Especializada da Fazenda Pública, Gilberto Giraldelli, que em caráter liminar, acolheu pedido da base aliada e destituiu todos os membros da Comissão.

A justificativa da base aliada é a de que a CPI não respeitou a composição partidária da Casa, o que incluiria o PTB e o PSB, partidos cuja maioria dos integrantes fazem parte do grupo de apoio a Mendes.

Como requerente da investigação, Toninho afirma que não abre mão da presidência da CPI. Já o relator, Saad, ressalta que os petebistas contam com um integrante, o vereador Clovito (PTB).

Membro da CPI, Kardec entende que não há validade nos argumentos, uma vez que com o PTB contemplado, o PSB não deve participar da investigação. "O alvo desta investigação é o prefeito, do PSB. Como pode participar desta CPI o integrante do partido do prefeito, objeto dos trabalhos da CPI?", questiona.

A CPI volta a se reunir na próxima sexta-feira (6) e as convocações só serão discutidas com a chegada dos documentos.

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE