Recém nomeado, vereadores da Câmara de Cuiabá pedem a “cabeça” do novo secretário de Comunicação Social da casa, Rodrigo Rodrigues (SDD). Isso porque em entrevista a um jornal, teria dito que a crise financeira que o Legislativo passa foi devido a um erro na peça orçamentária da gestão passada, do ex-presidente, vereador Júlio Pinheiro (PTB), para 2013.
Rodrigo teria dito que a gestão de Júlio não previu o orçamento da verba indenizatória e errou em não prever o aumento de vereadores no Parlamento, que de 19 subiu para 25.
“Quando eu fui presidente desta Casa, não fiquei olhando para as gestões passadas, tentando achar culpados. Tenho levantamentos de que o orçamento aumentou de R$ 27 para R$ 32 milhões, para o ano de 2013. Esse recurso (R$ 32 milhões) é o suficiente sim para custear todas as despesas da Câmara. Ele (Rodrigo) mal entrou e já está causando transtorno. Eu exijo a demissão desse cidadão”, disparou Júlio Pinheiro.
Os vereadores Dilemário Alencar (PTB), Lilo Pinheiro (PRP) e Lueci Ramos (PSDB), ficaram ao lado de Júlio Pinheiro e também exigiram a exoneração de Rodrigo Rodrigues.
Na tentativa de reverter à situação Rodrigues disse que o repórter teria se equivocado e entendeu errado. Ele destacou que admira a pessoa do Júlio Pinheiro e não diria algo que viesse a prejudicar sua imagem. O novo secretário reafirmou a crise dentro do Legislativo. “A crise existe, não podemos negar. Mas acredito que houve um equivoco por parte do repórter, pois eu disse que a crise é existente devido ao aumento de vereadores, da verba indenizatória, mas não seria louco em dizer que a culpa é do ex-presidente”, alegou.
No intuito de apaziguar a situação, o presidente da Casa, João Emanuel (PSD) disse que em conversa com Rodrigues, o mesmo teria negado tal afirmação e que ainda hoje, vão ao jornal que veiculou a notícia para que haja uma retificação. “Nunca pedimos informações ou auditorias nesse sentido. Eu não o autorizei em dizer nada disso, mas ele me disse que não falou sobre a pessoa de Júlio Pinheiro em específico e que houve equívoco”, disse.