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Cuiabá: vereador não vê problema em aliança entre PT e PSB

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O vereador Lúdio Cabral (PT), que desde o ano passado vem se colocando como pré-candidato à prefeitura de Cuiabá, não participou da reunião entre os diretórios estaduais petista e do PSB para discutir possíveis coligações paras as eleições municipais, realizada na segunda-feira (13). No entanto, ele avaliou como positivo o encontro entre os dirigentes das duas legendas.

Acontece que o PSB tem como possível candidato ao Palácio Alencastro o empresário Mauro Mendes, tido como um dos principais nomes da disputa. Mendes deixou o PR em 2009 quando teve seus planos de disputar o governo frustrados pelo partido, que decidiu apoiar à reeleição do governador Silval Barbosa (PMDB). Sem chance de candidatura própria no PR, migrou para a agremiação socialista onde pôde levar adiante seus planos. Agora, a situação não é diferente. Se por um lado, Mendes não parece inclinado à uma disputa para o posto de vice, Lúdio, ressalta que só disputará as eleições de 2012 para o cargo de prefeito. A intenção do PSB é de que os petistas apresentem o nome da ex-senadora Serys Slhessarenko para compor a chapa como vice do empresário.

Diante da situação, Lúdio reconhece que o encontro entre os diretórios foi precipitado. "Somente depois de 21 de abril, quando o PT decidirá se terá candidatura própria ou não, é que os partidos vão poder ter uma conversa mais objetiva".

Contudo, o vereador reconhece que sua posição na legenda é minoritária. "Tenho consciência de que hoje sou minoria no partido, mas estou trabalhando para fortalecer meu projeto de candidatura própria".

O presidente do diretório estadual do PT, Willian Sampaio, afirmou, após a reunião com o PSB, que Lúdio tinha conhecimento da reunião, mas que sua presença no encontro poderia ser constrangedora devido ao seu posicionamento como pré-candidato. Contudo, o vereador afirma não ter participado por divergências de agenda.

O parlamentar faz questão de ressaltar, inclusive, que as conversas a respeito de sua possível candidatura estão intensas com o coletivo de Sampaio dentro do partido. Até 15 de abril o PT deve eleger os delegados que vão deliberar, internamente, se a legenda terá candidatura própria ou não. A votação acontece em 21 de abril.

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