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Cuiabá: presidente nacional do PMDB pede que Dorileo reassuma projeto

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O presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, apelou ao empresário Dorileo Leal para que recoloque seu nome na disputa pela Prefeitura de Cuiabá. Desde a noite da última quarta-feira e até o final da tarde de ontem, foram inúmeras ligações feitas por Raupp a Dorileo no sentido de convencê-lo a retomar a condição de pré-candidato. O peemedebista falou em nome da cúpula nacional do partido e citou nominalmente o vice-presidente da República, Michel Temer.

Tanto Raupp como Temer discordam do caminho adotado pelo PMDB da capital, reforçando que a melhor estratégia para as eleições de outubro é manter a candidatura própria lançada em setembro de 2011, quando Dorileo ingressou na sigla. Os dois líderes participaram do ato de filiação do empresário e desde aquela ocasião consideram que “ele é o candidato com reais condições de vencer o pleito, ainda que seja em segundo turno”.

Embora Raupp tenha informado que a cúpula do PMDB oferecerá todas as condições necessárias para o empresário viabilizar a candidatura e a campanha, Dorileo descartou qualquer possibilidade de retomar o projeto. “Fico lisonjeado com a insistência, mas não vejo como ser candidato a prefeito hoje, a 2 dias da convenção. Minha posição é a mesma de 2 semanas, quando retirei meu nome”.

A negativa de Dorileo Leal, que é presidente do Grupo Gazeta de Comunicação, não convenceu Raupp, que pretendia ainda ontem incumbir o presidente do PMDB de Mato Grosso, Carlos Bezerra, de recompor o processo eleitoral da sigla em Cuiabá. Para o partido, argumentou, é fundamental disputar e ganhar as eleições nas capitais que serão cidades-sede da Copa do Mundo em 2014.

Valdir Raupp, que está percorrendo vários Estados, aposta num entendimento em Cuiabá e acha ser viável ainda aglutinar outras agremiações em torno de uma possível candidatura de Dorileo.

Com a desistência de Dorileo, peemedebistas lançaram o ex-vereador Totó Parente para concorrer a sucessão do prefeito da capital, Chico Galindo (PTB). Apesar do empenho das lideranças regionais, Parente parece não estar convencendo como candidato. Nos bastidores, comenta-se que o isolamento imposto a Dorileo e que o fez desistir foi com o objetivo de levar o PMDB a uma composição com o candidato Mauro Mendes (PSB). Totó seria vice na chapa do socialista.

O empresário, por sua vez, lamenta a iniciativa de última hora. “Fiquei meses sozinho, conversando com outros partidos, buscando apoio para consolidar o meu nome, mas o próprio PMDB foi omisso. Esclareci todos esses fatos a Raupp em nossas conversas por telefone”, completou Dorileo.

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