quarta-feira, 18/setembro/2024
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Cuiabá: presidente e ex batem boca sobre irregularidades na câmara

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O atual presidente da câmara, Deucimar Silva (PP) e o anterior Lutero Ponce (PMDB) protagonizaram as discussões nessa manhã na Câmara Municipal de Cuiabá. O debate foi marcado por comparações depreciativas e trocas de acusações que transformaram o cenário do poder legislativo num quase ringue de vale tudo. De um lado, Lutero numa tentativa desesperada de desviar o foco da Comissão Processante chamou o atual presidente de omisso, por não reconhecer o trabalho de reforma que havia sido realizado, citando o Espaço da Mulher, Espaço Cidadão, Painel Eletrônico e ainda o acusou de adquirir bens sem passar por processos licitatórios.

Deucimar por sua vez, ressaltou a incompetência do ex-presidente pela incapacidade de questionar a auditoria da empresa de contabilidade que revelou o rombo no cofre da Câmara Municipal de Cuiabá. Segundo ele, Lutero deveria sentir vergonha de falar sobre o Espaço Mulher que nunca funcionou efetivamente, bem como os outros setores por ele citado. Disse ainda que se existe um saldo 1,3 Milhões nos cofres da casa como ele disse, é resultado de uma administração eficiente.

Na tentativa de acalmar os ânimos, os vereadores Domingo Sávio (PMDB) e Pastor Washington (PRB) interferiram na discussão sugerindo outro tema. O pastor Washington falou sobre saúde pública e citou a situação das policlínicas municipais, que em virtude da reforma do pronto socorro, estão super lotando, e como número de médicos não é proporcional a demanda de pessoas os médicos de plantão acabam sendo sobrecarregando e a qualidade no atendimento á população acaba sendo comprometida.

O embate não terminou por aí. Por vezes, Lutero usou de brechas na tribuna para acusar o atual presidente de irregularidades administrativas e todas elas foram argumentadas pelo presidente que fez questão de exibir e enumerar os fatos apontados pela comissão processante. Deucimar ainda prometeu "deletar" as discussões com Lutero dentro do plenário confiando na justiça a responsabilidade de puni-lo ou não.

 

 

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